Liberação do navio japonês, onde dezenas de pessoas estavam contaminadas pelo COVID-19, retomada gradual da produção da China, ainda que empresas como a Apple já sintam os efeitos da interrupção e a China derrubando mais uma série de tarifas contra os EUA, junto aos estímulos em voga.
A óbvia e necessária cautela em relação aos efeitos do vírus carregam também alguns fatores importantes, como a necessidade em constantemente se dar respostas a eventos que não podem ser previstos com nenhuma precisão.
Isso tem afetado diretamente as análises sobre os efeitos na economia global e na cadeia de suprimentos, sem sequer sabermos quando ocorrerá o ponto de inflexão de toda esta situação, ou seja, quando exatamente a ‘virada’ pode ocorrer.
Os mais recentes indicadores econômicos ainda falam de um passado que não contém o vírus e o período vigente certamente terá nos índices de confiança as medidas mais distorcidas, como os índices Zew divulgados ontem na Europa.
A questão que se faz aos profetas do caos e do apocalipse é: estão operando ao sabor do mercado, como o que deve mostrar recuperação hoje ou colocaram suas apostas na piora concreta do cenário local e global?
Eis um dos principais pontos, pois se as mudanças de análise sobre o futuro da economia global e os temores de recessão crescem, as apostas direcionais deveriam fazer o mesmo neste sentido e não parece ser a realidade das operações de mercado.
No dia de hoje, as atenções se voltam aos dados do mercado imobiliário, inflação ao atacado e ata do FOMC, todos nos EUA, além da reação à inflação ao atacado mais forte no Reino Unido, com varejo mais fraco e piora em dados do setor externo japonês.
Localmente, a movimentação do dólar continua a chamar atenção e a interpretação das declarações mais recentes, como as de Saschida e Campos Neto podem dar espaço para nova escalada do dólar.
Ainda assim, ambos somente disseram o total obvio: se intervém no câmbio quando há problemas de liquidez e distorções.
Atenção aos balanços de BK Brasil (SA:BKBR3), Fleury (SA:FLRY3), Gerdau (SA:GGBR4), Marfrig (SA:MRFG3), Pão de Açúcar (SA:PCAR4), Petrobras (SA:PETR4), Raia Drogasil (SA:RADL3), Ultrapar (SA:UGPA3) e Weg (SA:WEGE3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, observação ao Coronavírus e balanços corporativos.
Na Ásia, dia positivo, com retorno da produção em diversas fábricas na China
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas concisas, com destaque ao minério de ferro, platina e prata.
O petróleo abre em alta, com temores de menor impacto do Coronavírus.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,62%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,3622 / 0,78 %
Euro / Dólar : US$ 1,08 / 0,083%
Dólar / Yen : ¥ 110,31 / -0,399%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,115%
Dólar Fut. (1 m) : 4360,45 / 0,66 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 4,71 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 5,27 % aa (0,19%)
DI - Janeiro 25: 6,00 % aa (0,50%)
DI - Janeiro 27: 6,39 % aa (0,31%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,2877% / 114.977 pontos
Dow Jones: -0,5643% / 29.232 pontos
Nasdaq: 0,0161% / 9.733 pontos
Nikkei: 0,89% / 23.401 pontos
Hang Seng: 0,46% / 27.656 pontos
ASX 200: 0,43% / 7.145 pontos
ABERTURA
DAX: 0,479% / 13746,67 pontos
CAC 40: 0,707% / 6099,62 pontos
FTSE: 0,726% / 7435,58 pontos
Ibov. Fut.: -0,36% / 115527,00 pontos
S&P Fut.: 0,294% / 3379,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,342% / 9668,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,29% / 76,33 ptos
Petróleo WTI: 1,33% / $52,74
Petróleo Brent: 1,44% / $58,57
Ouro: 0,51% / $1.609,92
Minério de Ferro: 0,67% / $85,43
Soja: -0,08% /$ 891,5
Milho: -0,39% / $381,50
Café: 0,09% / $106,65
Açúcar: 1,31% / $15,48