A sexta feira nos mercados foi marcada pelo clima pesado e campo negativo saindo prevalecido na maioria dos ativos negociados.
Investidores, mais uma vez, se mostraram desconfortáveis com a conjuntura macroeconomia global e, dessa forma, resolveram continuar a ajustar suas apostas no mercado.
Ao que parece, a desaceleração na China aliado a possibilidade real de aumento dos juros nos EUA e por fim, a queda do petróleo vem dando ao contexto dos mercados de renda variável, uma moldura sem qualquer pegada compradora.
O ano de 2015 nem acabou de fato, mas as indicações que o mercado vem passando aos envolvidos é que no âmbito global, o ano de 2016 não deverá ser fácil, principalmente, para as economias emergentes.
No caso do café o dia foi em alinhamento a esse melancólico cenário.
Após alguns dias nos quais o mercado andou descolado desse cenário, hoje, as cotações sucumbiram ao astral negativo.
Uma conjugação perversa de mal humor global, chuvas nas regiões produtoras e por fim, a forte alta do dólar no Brasil, tudo, sem exceção, serviu de desculpa para as batidas presenciadas.
Vale ressaltar, que apesar das baixas presenciadas a liquidez interna não ganhou ritmo e assim, a paradeira deu a tônica.
No Brasil, especificamente, os dias tem sido tensos já que o embate “política x economia” não tem poupado ninguém.
O estresse em Brasília é elevado e ninguém em sã consciência sabe dizer ou afirmar, ao certo, como terminará esta novela mexicana que se transformou o dia a dia no Brasil.
A cada dia temos sustos novos, operações da PF novas e, por tabela, desdobramentos novos para a rotina do mercado.
Tensa a coisa!!!