Na segunda-feira (11/3) muitas indústrias ainda decidiam quais seriam as estratégias de compra para a semana e, em função disso, tivemos poucas variações nas referências.
No fechamento da última terça-feira (12/3), já com a maioria dos frigoríficos ativos nas negociações o mercado já começa a mostrar um cenário mais definido.
A dificuldade de compra de boiadas, somada aos estoques que ficaram menores na última semana, em função do menor volume de negócios, pressionaram para a cima as cotações em algumas regiões.
Das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria houve alta para as cotações do boi gordo em quatorze delas.
Destaques para os estados de Mato Grosso do Sul, Pará e Rio Grande do Sul, onde a arroba do boi gordo subiu em todas as praças.
Já no Acre, apesar dos preços estáveis, as fortes chuvas dificultam o transporte de animais das fazendas para os frigoríficos, fato que pressiona as escalas de abates. Por lá, as programações de abate atendem, em média, dois dias de escala.
Em São Paulo, a referência para o boi gordo está, em média, em R$152,50/@, à vista, livre de Funrural. Pagamentos acima deste valor são observados, demonstrando que as cotações estão sustentadas.
Safra 2018/2019 será a segunda maior da história, aponta Conab
A safra brasileira de grãos deverá ser a segunda maior da história, alcançando pouco mais de 233 milhões de toneladas. Esses números indicam que o custo de produção do pecuarista deve ser menor este ano em relação à 2018.
Por Breno de Lima e Felippe Reis (Scot Consultoria)