Ainda na zona de contração, porém levemente melhor, o dia abre com os PMIs na Europa, os quais registraram também resultados superiores ou no mínimo iguais aos anteriores, em meio à percepção de recessão no bloco, com somente os dados franceses em declínio mais forte.
No contexto de avanços de política monetária e inflações galopantes, sinais positivos da economia, mesmo que leves, continuam a apontar para a manutenção das políticas de juros mais austeras, ainda que o BCE e o BoE estejam com grande dificuldade em implantar tais medidas da maneira correta.
Localmente, além do fato político da contestação da eleição pelo PL, partido do atual presidente e que não deve prosperar no TSE, mas marca a posição de forte oposição ao futuro governo, as reações continuam pautadas na PEC e nos nomes.
Novamente, mais um balão de testes do PT ao ‘vazar’ o nome de Haddad mostra a dissatisfação do mercado com alguém que está sendo testado como virtual candidato ao próximo mandato, em vista à avançada idade do novo presidente.
Além disso, ao também sinalizar uma costura no congresso da PEC, mostra muito daquilo que não deve passar com facilidade nas casas, mas tenta demonstrar conforto, em meio às dificuldades impostas por tempo e pela falta de apoio.
Enquanto tudo isso ocorre, permanece o descolamento do mercado local ao exterior, ontem puxado por ações de empresas de tecnologia e a percepção de alguns analistas de que o ‘fundo do poço’ das bolsas americanas ocorreu no início de outubro, mesmo com o cenário de juros mais altos nos EUA.
Por isso a atenção à ata da última reunião do FOMC hoje às 16:00 e os sinais emitidos pela autoridade monetária americana, dados os sinais desencontrados emitidos por seus diversos membros durante a semana.
Além disso, devido ao feriado, hoje todos os dados da semana nos EUA serão divulgados, com PMIs, mercado imobiliário, auxílio desemprego, confiança e pedidos de bens duráveis.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pela ata da última reunião do FOMC.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, exceto Japão devido ao feriado, seguindo o ritmo positivo no ocidente e pacote chines ao setor imobiliário.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceto ouro.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, com incertezas sobre a oferta russa e estoques americanos.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,50%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3643 / 1,05 %
Euro / Dólar : US$ 1,03 / 0,175%
Dólar / Yen : ¥ 141,54 / 0,085%
Libra / Dólar : US$ 1,19 / 0,320%
Dólar Fut. (1 m) : 5369,36 / 0,91 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 14,09 % aa (-0,30%)
DI - Janeiro 24: 14,38 % aa (0,84%)
DI - Janeiro 26: 13,52 % aa (1,35%)
DI - Janeiro 27: 13,46 % aa (1,58%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,6484% / 109.037 pontos
Dow Jones: 1,1805% / 34.098 pontos
Nasdaq: 1,3597% / 11.174 pontos
Nikkei: 0,61% / 28.116 pontos
Hang Seng: 0,57% / 17.524 pontos
ASX 200: 0,70% / 7.232 pontos
ABERTURA
DAX: 0,074% / 14433,00 pontos
CAC 40: 0,135% / 6666,52 pontos
FTSE: 0,589% / 7496,75 pontos
Ibov. Fut.: -1,12% / 109452,00 pontos
S&P Fut.: 0,11% / 4014,5 pontos
Nasdaq Fut.: 0,162% / 11753,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 1,03% / 117,57 ptos
Petróleo WTI: 0,56% / $81,40
Petróleo Brent: 0,50% / $88,80
Ouro: -0,08% / $1.735,64
Minério de Ferro: 1,99% / $95,30
Soja: 0,59% / $1.436,00
Milho: 0,57% / $661,00
Café: 2,73% / $161,80
Açúcar: -0,05% / $19,67