🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Consumo Pode Não Crescer, Mas Cairá?

Publicado 04.05.2020, 11:05

O S&P500 em abril apreciou 12%, a melhor performance desde janeiro de 1987 e, mesmo com a queda de 2.8% no primeiro dia de maio, a recuperação da mínima do dia 23 de março, 2,191.86, acumula estonteantes 29% – graças à enxurrada de dinheiro despejada pelos bancos centrais ao redor do mundo.

Gradualmente alguns estados americanos e países europeus vão começando a sair do isolamento-completo após a taxa de contaminação estar diminuindo, mas o grau de incerteza que ronda a contenção da pandemia e a velocidade da retomada econômica causa desconforto entre todos.

O antiviral Remdesivir (da farmacêutica Gilead Sciences) foi liberado na sexta-feira pela agência de administração de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, para tratar pacientes com o COVID-19 que apresentem quadros mais críticos. O estudo feito pelo laboratório apresentou uma redução do tempo de recuperação dos enfermos em 31% e diminuiu o índice de fatalidade de 11% para 8%.

Enfim algumas boas notícias!

No Brasil, Jair Bolsonaro tratou de rapidamente dar segurança aos mercados da permanência de seu ministro Paulo Guedes e o presidente acelera a aproximação com o centrão no congresso trazendo esperanças aos investidores para aprovações de reformas emperradas há algum tempo.

O CRB subiu nos últimos cinco dias liderado pelos ganhos das matérias-primas energéticas, do suíno-magro e do açúcar – todas com dois dígitos percentuais de alta – e o café em Nova Iorque ficou de lado após testar o suporte do meio de março.

A entrada da safra na principal origem levemente antecipada já traz algum fluxo de café novo, mas a negociação nas principais praças ficou mais lenta com o terminal mostrando fraqueza e com o câmbio ainda próximo dos R$ 5.50.

Não creio em um prognostico para preços muito negativo, mas a colheita acelerando a partir de agora pode limitar ganhos e eventualmente atrair fundos para vender um pouco esta commodity.

A conversão do contrato “C” em centavos de Real por libra-peso encerrou o último pregão do arábica da ICE em R$ 583.90, longe dos R$ 649.80 de 25 de março último e mais distante ainda dos R$ 422.30 centavos de 5 de fevereiro.

Entretanto comparando com o dia 8 de maio de 2019, quando o Brasil entrava em uma safra menor do que a atual, este “indicador” está 67.9% mais alto – lá estava em 347.82 centavos de real por libra, ou seja NY negociava a US$ 88.55 centavos por libra e o dólar a R$ 3.9279.

Este é um dos argumentos dos baixistas, juntamente com a perspectiva de queda de demanda.

Eu tenho a impressão de uma demanda que não sofra perdas, podemos sim não ter um crescimento como vinha acontecendo há vários anos, mas imaginar um decréscimo, por ora, não é a hipótese que trabalho para meus exercícios.

Vale notar, entretanto, que diversos colaboradores e profissionais que converso discordam desta minha análise e traçam um panorama nada animador.

A favor da minha suposição há o incremento do consumo dentro de casa, menos eficiente e com uma base maior, e contra há a perda significativa do consumo fora de casa e a perda de poder aquisitivo, incluindo o desemprego que pode afetar o comportamento dos tomadores de café.

Outro fator que não custa ser lembrado é de as cotações internacionais não estarem em patamares que estimulem grande parte dos produtores de suaves, mas neste ponto os baixistas contra-argumentam usando o Brasil como estando em uma situação bem distinta.

Para os produtores brasileiros a lição de casa tem sido muito bem feita há algum tempo, uma das provas disto é estarmos entrando em uma das maiores safras da história com um recorde de volume pré-negociado.

Outra excelente notícia no meio de tudo que estamos passando.

Uma ótima semana a todos com muita saúde e cautela.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.