O dia nos mercados globais foi calmo e marcado por curtas oscilações na maioria dos ativos negociados.
Investidores continuam de uma forma macro a ajustar suas apostas no mercado ante ao cenário que se apresenta e, dessa forma, nenhum grosseiro movimento especulativo é presenciado de forma contundente.
No caso do café, mais uma vez, o mercado mostrou firmeza nas bolsas e, assim, níveis interessantes foram acomodados e, numa visão técnica, o mercado ainda indica um viés construtivo.
O quadro fundamental ao setor dá suportes e a forte queda do dólar no Brasil ajuda a validar essa expectativa.
Outro ponto que vale a menção, foi a declaração do Diretor Geral da OIC, Robério Silva, indicando que o consumo mundial pode ir buscar os 152 milhões de scs de café no curtíssimo prazo.
Agora o que roubou a cena e as atenções do mercado hoje foi a forte e tendenciosa desaceleração cambial no Brasil.
As cotações vêm cedendo muito e forte baseado num quadro político favorável e, com isso, passa a impressão aos envolvidos de que os problemas no Brasil se resolverão como num passe de mágica.
Olha, a situação que se apresenta não é simples muito menos tem solução rápida.
Cuidado e atenção já que volatilidades no dólar não passarão com facilidade e a qualquer mudança de humor ou de novidades na espera política será desculpa mais do que suficiente para um forte corrigida cambial no Brasil.
Hoje no Brasil o dólar oscila diretamente ligado ao cenário político/policial e sem qualquer respaldo nos aspectos econômicos e financeiros.