Com uma estreia incrível na bolsa de valores brasileira a B3 (SA:B3SA3), as ações da TC, ou Traders Club (SA:TRAD3), dispararam 32,63%, fechando a R$12,60 após precificação primária das ações a R$9,50 por ação.
O boom chamou atenção do mercado, que assistiu ao segundo dia de negociações com mais altas ainda. Os papéis subiram mais de 10% em relação ao fechamento do dia anterior e chegaram à máxima a R$14,15. No entanto, a alegria do investidor que entrou no IPO não durou muito tempo.
As quedas começaram já no terceiro dia, levando a ação para perto de 10 reais. Logo após, os investidores tentaram se recuperar devolvendo aproximadamente metade da movimentação de queda, com as ações parando de subir no R$12,38.
O que vimos acontecer depois foi reflexo da divulgação dos últimos resultados da empresa - que não agradaram em alguns quesitos, como lucro líquido ajustado de R$1,0 milhão, uma queda de 72,3% ante o mesmo período do ano passado.
Após essas divulgações, as ações chegaram a cair mais de 33% na semana e chegaram a ser negociadas abaixo do preço do IPO, com mínima de movimento a R$7,27. Em situações como essa, o maior questionamento é sempre o mesmo, o que eu faço com as minhas ações da TC?
Somente pelos comentários mencionados acima é possível imaginar que as movimentações não se encontram em uma tendência forte de alta, e realmente não estão. Ao olhar o gráfico, é inquestionável que as ações da TradersClub estão fazendo topos e fundos descendentes.
Por mais que o histórico de negociação seja curto, pelo fato de ser uma ação recentemente estreada na bolsa de valores, o pouco que temos não aponta uma tendência otimista por enquanto. Por exemplo, logo após as quedas fortes da semana passada, foi possível identificar um fundo duplo próximo aos R$7,27 que seguiu subindo até o presente momento, vindo de encontro com regiões de retração de Fibonacci.