Nas últimas semanas, recebemos a notícia de que Israel havia sido atacada pelo Hamas. Uma grande discussão foi gerada nas redes sociais e diversos especialistas no assunto surgiram, como sempre. Nem de longe pretendo dizer quem está certo ou errado nessa história. O meu objetivo e propósito, como sempre, são o de orientar o investidor diante de cenários desafiadores. Já são quase 20 anos fazendo isso.
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Feito este disclaimer inicial, sem dúvidas, é interessante entender um pouco sobre os motivos que levaram não só ao atual conflito, mas a todos aqueles sobre os quais já cansamos de ouvir falar.
A história do conflito Israel-Palestina é intrinsecamente ligada à formação do Estado de Israel em 1948, um marco que não apenas redefiniu o mapa político do Oriente Médio, mas também acendeu uma faísca em uma região já marcada por tensões religiosas e étnicas.
A ideia de um lar nacional para os judeus, fortalecida pelo movimento sionista, ganhou impulso crucial após o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. O sofrimento indescritível dos judeus europeus levou a uma simpatia internacional pela causa sionista, culminando na decisão da ONU de dividir a Palestina em um Estado judeu e um Estado árabe.
Desta forma, em 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência, uma ação imediatamente contestada pelos vizinhos na região. A guerra que se seguiu resultou na expansão territorial de Israel e no deslocamento de centenas de milhares de palestinos, um evento conhecido por este povo como Nakba, ou "catástrofe". Este evento estabeleceu as bases para as décadas de conflito que se seguiram e permanecem até hoje.
A disputa atraiu o envolvimento e interesse de potências mundiais, cada uma com seus próprios interesses estratégicos na região, adicionando uma camada adicional de complexidade à questão.
Do lado do investidor, entender essas dinâmicas é crucial.
O conflito Israel-Palestina, além de suas profundas implicações humanitárias, afeta a estabilidade regional e tem o potencial de influenciar os mercados globais. Instabilidades no Oriente Médio podem impactar desde o fornecimento de energia até as relações internacionais e os mercados financeiros.
Assim, monitorar este tipo de acontecimento, compreendendo suas raízes históricas e implicações atuais, torna-se essencial para navegar em um cenário econômico global cada vez mais interconectado.
Bolsa de valores e outros ativos mais voláteis tendem a sofrer mesmo sem ter relação direta com os conflitos.
Isso tem a ver com o sentimento dos investidores, que, segundo Howard Marks, pode ter um efeito significativo nos mercados.
Portanto, a dica é: diversifique a sua carteira com bons ativos de forma descorrelacionada. A exposição a diferentes mercados e classes é, sem dúvida, o melhor caminho para o investidor de longo prazo e para a proteção do portfólio.
Pense nisso e até o próximo artigo!
Bons negócios!