No dia 7 de setembro o Brasil inteiro parou para celebrar o dia da sua independência, aproveitando para manifestar apoio ao atual presidente da república.
Durante o dia, Bolsonaro discursou expressando seus sentimentos em relação ao STF entre outros pontos importantes, que até então não tinham comprometido a performance do Ibovespa, com EWZ (NYSE:EWZ) subindo cerca de 2% boa parte do dia.
Por outro lado, na quarta-feira, a reação dos órgãos atacados pelo presidente gerou uma onda de pessimismo pelo mercado que afundou nosso principal índice da bolsa de valores IBOV em -3,78%. Para somar a isso, uma paralisação dos caminhoneiros tomou conta do país causando ainda mais estresse nos mercados principalmente para ações como Petrobras (SA:PETR4), cujo principal questionamento dos envolvidos era o grande aumento do preço do combustível.
No dia 8 de setembro grandes bancos como Bradesco (SA:BBDC4) caíram 5,76%, Petrobras baixou 5,63%, entre outras gigantes da bolsa que sofreram muito. Com um cenário semelhante ao de 2018, tudo mostrava que era somente o início de uma série de quedas na nossa bolsa de valores, que mesmo após uma grande desvalorização chegamos a cair próximo de 1% no dia 9 de setembro com IBOV chegando a negociar abaixo de 112.500 pontos.
Perto das 16:30h do mesmo dia, o mercado virou com a divulgação de uma “declaração à nação" de Bolsonaro onde alega nunca ter a intenção de agredir nenhum dos poderes prezando sempre pela vida do brasileiro e da sua economia. Essa publicação acalmou os ânimos dos investidores que estavam cautelosos com um possível conflito direto entre os poderes.
A reviravolta dos mercados foi tamanha que as ações dispararam para cima deixando o campo negativo para o positivo em questão de poucos minutos. Petrobras, por exemplo, caía mais de 3% e conseguiu nos últimos minutos fechar com uma alta de 2,12%. Com a declaração boa parte da tensão é aliviada mas ainda temos muito caminho pela frente para ver uma retomada do crescimento do mercado acionário, mas com certeza a declaração é um marco importante para projetar um fim da instabilidade política do Brasil.