Chuva Prejudica Colheita; Umidade Ameaça Qualidade do Café Arábica

Publicado 09.06.2016, 14:14
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As negociações envolvendo o café arábica seguem calmas, com grande parte dos produtores focada na colheita. Nessa quarta-feira, 8, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 488,18/saca de 60 kg, alta de 6,55% em relação à quarta-feira anterior, 1º. Pesquisadores do Cepea indicam que a alta umidade devido às recentes chuvas vem diminuindo o ritmo da colheita e do beneficiamento, limitando as negociações do grão e preocupando produtores. Além disso, a umidade pode ameaçar a expectativa de safra de alta qualidade da variedade.

Quanto ao café robusta, as negociações também estão lentas, mesmo com maior volume disponibilizado no mercado. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 389,54/saca de 60 kg na quarta-feira, estável em relação à quarta anterior.

Diferentemente do arábica, a colheita de robusta segue em ritmo acelerado tanto no Espírito Santo quanto em Rondônia. Nos dois estados, o volume colhido já passou da metade da produção estimada e as atividades estão previstas para serem finalizadas em meados de julho.

BOI: Preço interno segue firme; embarques superam 100 mil t em maio

Os preços do boi gordo estão mais firmes neste início de mês no mercado brasileiro, sustentados pela baixa oferta de animais prontos para o abate. No acumulado parcial deste mês (31 de maio a 8 de junho), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (São Paulo, à vista, CDI) subiu 0,81%, fechando a R$ 155,99 nessa quarta-feira, 8.

Os embarques brasileiros de carne bovina in natura voltaram a superar a marca de 100 mil toneladas em maio. O total exportado no mês passado (100,9 mil toneladas) foi 17,6% maior que a quantidade de abril e 19% superior à de maio/15, conforme dados da Secex. Pela primeira vez, a China foi a responsável pela maior parte das importações de carne in natura brasileira. Em maio, foram enviadas 20,286 mil toneladas para o país asiático.

SUÍNOS: Com exportação recorde, cotação interna do suíno segue em forte alta

As exportações brasileiras de carne suína in natura seguem intensas. De janeiro a maio deste ano, o volume embarcado pelo Brasil é recorde, alcançando 247,84 mil toneladas, forte incremento de 62% em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados da Secex. Em maio, o volume embarcado somou 55,24 mil toneladas, 4,4% a mais que em abril/16 e 35,7% superior a maio/15. Foi, também, a maior quantidade embarcada num mês de maio, considerando-se toda a série da Secex, iniciada em 1997. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário ajuda a enxugar a oferta no mercado doméstico e, consequentemente, a elevar os preços internos da carne e também do animal vivo.

As cotações do animal vivo e também da carne continuam em forte reação, de acordo com dados do Cepea. No acumulado parcial do mês (de 31 de maio a 8 de junho), o animal vivo se valorizou 5,4% no estado de São Paulo. Para as carcaças, as altas foram mais contidas. Agentes consultados pelo Cepea indicam que estavam à espera de aquecimento nas vendas neste início do mês, como típico para o período, mas esse cenário ainda não foi verificado.

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