O dia nos mercados globais foi mais tranquilo e marcado por oscilações construtivas na maioria dos ativos negociados.
A ansiedade com relação a temas como saída ou não do Reino Unido da Zona do Euro e a possibilidade ou não de aumento dos juros americanos ainda centram as atenções, mas ao que parece, já foram em parte pacificadas ou precificadas de uma forma mais grosseira.
Não existe hoje um sentimento entre os operadores de um possível impacto frontal destas variáveis no curtíssimo prazo nos patamares vigentes.
No caso do café, o dia foi calmo e com predomínio do campo positivo tanto em NY quanto em Londres.
As cotações internacionais vêm ganhando sustentação, dia a dia, já que inexiste no negócio café um cenário confortável que valide uma deterioração dos preços vigentes.
O que temos é uma moldura climática adversa que impede que origens produtoras possam desenhar um quadro de abastecimento farto ou garantido no futuro.
Hoje, sinceramente, temos mais perguntas que respostas na maior origem produtora de café do mundo, o Brasil.
A rotina tem sido uma constante “dúvida cruel”.
Clima, produções, produtividade, qualidade e por fim demandas.
Como proceder? O que arriscar? O que se comprometer? Quais volumes?
Olha… quem tiver estas respostas com certeza, estará a um passo à frente do concorrente!
Uma certeza eu tenho!
Conservadorismo tem que ser a postura ideal neste 2016 cafeeiro!