Por Jéssica Olivier
No acumulado do mês (até dia 21), as chuvas atingiram até 150 milímetros na região Sul e nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Roraima.
Partes do Ceará, Tocantins, Maranhão, Minas Gerias, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Norte não tiveram chuva até o momento.
No restante dos estados brasileiros, as chuvas variaram de 1 a 100 milímetros. Veja na figura 1.
Quanto às anomalias de precipitação, grande parte do país está com déficits de chuva. Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Sudoeste do Amazonas, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo estão com volumes de chuva entre 50 e 200 milímetros. Veja na figura 2.
Com a confirmação de mais um ano de La Niña, os agricultores do Sul têm antecipado a semeadura do milho de primeira safra, a fim de aproveitar a umidade do solo do mês anterior.
No próximo trimestre (out/nov/dez), as chuvas devem ficar abaixo do esperado para o período na região Sul, cerca de 50 milímetros no Paraná e de 50 a 200 milímetros em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
No restante do país, estão previstas chuvas acima do esperado para o trimestre, de 10 a 100 milímetros. Sendo que no Amapá, os volumes poderão ser até 200 milímetros acima. Veja na figura 3.
Figura 1. Chuvas em setembro (até dia 21), em milímetros.
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 2. Anomalia de precipitação em setembro (até dia 21), em milímetros.
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 3. Previsão de anomalia de chuvas para o trimestre out/nov/dez, em milímetros.
Fonte: INMET