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Soja Bate Recorde em 2016 com Alta do Dólar e Recuo do Produtor

Publicado 02.01.2017, 15:27
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Os preços da soja subiram com força no mercado brasileiro em 2016, atingindo recordes. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio da postura retraída de produtores, que negociaram grande parte da safra 2015/16 antecipadamente. Além disso, a demanda (interna e externa) aquecida, favorecida pela valorização do dólar frente ao Real, contribuiu para elevar as cotações. O movimento de alta nos preços internos da oleaginosa vinha sendo verificado desde meados de 2015, quando o clima desfavorável prejudicou parte das lavouras. Em 2016, as reações foram mais intensas em junho e julho, refletindo também os embarques aquecidos. Como consequência do forte ritmo de embarque de soja, compradores brasileiros tiveram dificuldade em adquirir o grão para abastecer a demanda interna. Assim, algumas unidades paralisaram o processamento em setembro, devendo retomar as atividades apenas neste ano.

Citros: Oferta Reduzida e Demanda Firme Elevam Cotações a Recordes

O ano de 2016 foi marcado por preços recordes na citricultura paulista, tanto no segmento industrial como no mercado in natura. De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso veio da combinação de baixa produção de laranja com demanda aquecida, tendo em vista os estoques reduzidos de suco na indústria. Os valores pagos no spot e por meio de contratos de um ano atingiram as máximas nominais de toda a série do Cepea, iniciada em 1994. Na média parcial da temporada (de julho/16 a dezembro/16), o preço pago pela laranja pera e pelas tardias nas processadoras no spot foi de R$ 22,21/caixa de 40,8 kg, colhida e posta na fábrica, forte aumento de 79,2% em relação à média do segundo semestre de 2015. Quanto à lima ácida tahiti, os preços também permaneceram elevados durante praticamente o ano todo, atingindo recordes nominais. Mesmo no período de pico de oferta (janeiro a março), as cotações se sustentaram a níveis altos, refletindo a forte demanda industrial. Além disso, a intensificação das exportações reduziu significativamente a disponibilidade doméstica.

MILHO: COM PRODUÇÃO REDUZIDA, COTAÇÃO ATINGE RECORDE NOMINAL EM 2016

O ano de 2016 teve ajustes importantes no mercado brasileiro de milho. Conforme pesquisadores do Cepea, o adiantamento das negociações no final da temporada passada e a forte quebra na produtividade da safra 2015/16, que gerou a menor produção das últimas cinco temporadas, impulsionaram os valores domésticos do cereal na maior parte do ano. O elevado patamar de comercialização do milho, por sua vez, resultou em mudanças na dinâmica de mercado do cereal, com descolamento dos preços regionais, forte redução das exportações e elevação das importações no segundo semestre. O Indicador esteve em patamar elevado ao longo de todo o primeiro semestre e atingiu recorde nominal no início de junho, quando fechou a R$ 53,91/saca de 60 kg, expressiva alta de 46,4% na primeira metade de 2016. No dia 29 de dezembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), fechou a R$ 38,17/saca de 60 kg.

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