Citros: Baixa Oferta Sustenta Preço da Laranja Pera
As chuvas desta semana e o feriado do último dia 15 (Proclamaçăo da República) limitaram a demanda por laranja pera no mercado de mesa. Além disso, os elevados patamares da variedade reforçaram a retraçăo no consumo. Apesar da menor procura, a baixa oferta mantém as cotaçőes em alta.
Na parcial da semana (segunda a quinta-feira), a pera é negociada ŕ média de R$ 35,47/cx de 40,8 kg, na árvore, avanço de 1,3% em relaçăo ŕ semana anterior.
Os preços da lima ácida tahiti, por sua vez, tęm variado basicamente em funçăo da qualidade e calibre das frutas oferecidas. A média parcial é de R$ 64,54/cx de 27 kg, colhida, queda de 5,3% em relaçăo ŕ semana passada. Para os próximos dias, a oferta de tahiti de calibre maior deve aumentar, uma vez que as chuvas vęm favorecendo o crescimento das frutas nos pés.
Frango: Baixa liquidez estabiliza cotações
Os preços da carne de frango têm variado pouco ao longo de novembro, refletindo o cenário de baixa liquidez, reforçada pela entrada da segunda quinzena do mês. Entre 10 e 17 de novembro, na Grande São Paulo, o frango inteiro congelado se valorizou ligeiro 0,2%, para R$ 4,41/kg nessa quinta-feira, e o resfriado teve pequena queda de 0,4%, para R$ 4,46/kg.
No front externo, a queda nas exportações brasileiras de carne de frango em outubro decorreu principalmente das menores vendas ao Japão e à China. Para os japoneses, foram embarcadas 24,7 mil toneladas a menos que em setembro, totalizando 23 mil toneladas (considerando-se o produto in natura, industrializado e miúdos), o menor volume desde ago/11, segundo dados da Secex.
Suínos: Média de novembro para o pernil é a menor desde 2012
Na parcial de novembro (até o dia 17), o pernil está sendo negociado na média de R$ 6,94/kg no atacado do estado de Săo Paulo. É o menor valor dos últimos tręs anos – em nov/12, foi de R$ 6,58/kg – e, em relaçăo ŕ média de nov/15, de R$ 8,08/kg, caiu 14%. De acordo com a sazonalidade dos cortes, acompanhada pelo Cepea, o pernil tende a se valorizar fortemente em outubro e novembro.
Por ser um produto muito consumido nas épocas festivas, indústrias e distribuidores costumam iniciar a formaçăo de estoques nesse período para as vendas em dezembro. Neste ano, porém, o ritmo de negócios tem custado a aumentar, por conta do consumo enfraquecido. Segundo colaboradores do Cepea, as vendas começaram a esboçar melhora nessa quarta-feira pós-feriado, mas ainda sem reflexo sobre os preços.