O dia nos mercados globais foi positivo e marcado por boas e interessantes volatilidades na maioria dos ativos negociados.
O fantasma do Reino Unido já não assombra mais os mercados como muitos esperavam e, desta forma, recompras começam a retornar ao mercado de forma mais consistente e altas foram vistas.
Ao que parece os investidores estão conseguindo isolar o problema e, assim, um possível contagio do mau humor do mercado perde força dia a dia.
No caso do café o dia foi construtivo nas bolsas internacionais.
A melhora de humor global aliado as chuvas no Brasil vem dando as cotações vigentes uma firmeza bem interessante.
Por falar em chuva o dilema hoje existente é:
Qual o sentimento sentir? Dor de cabeça ou alento.
No caso do conilon – ES e sul da Bahia – alento já que a situação por aqui era e é ainda, muito complexa.
As recentes chuvas começam a melhorar o perfil e o humor dos envolvidos mesmo que para 2017 a situação não tenha muita reversão do quadro.
Já para o arábica, as recentes chuvas vêm trazendo um dor de cabeça gigantesca aos envolvidos.
A qualidade da safra vai ficando comprometida e isso tira, literalmente, o sono muitos operadores.
A expectativa é que ao redor do dia 5 de julho as chuvas devem retornar ao cinturão produtivo do sul de MG com força e isso deve colocar nova adrenalina na rotina cafeeira.
Resultado, as colheitas não avançam na proporção desejada e por tabela, a liquidez envolvida na rotina cafeeira fica, dia a dia, mais restrita e a ansiedade do setor testa novos limites.