Os sinais emitidos pela China de reabertura, mais uma vez, dão corpo à recuperação de diversas commodities, especialmente após o encontro de Xi e Biden darem o tom do próximo ano, com o presidente chines se comprometendo a ajudar no crescimento econômico.
Este contexto continua positivo para mercados emergentes como o Brasil, em meio ao cenário de desafios recessivos enfrentados pelas economias centrais, incluso os EUA, onde os indicadores se voltam à uma contração econômica quase que inevitável no próximo ano.
O caso mais emblemático continua a ser o do conjunto europeu, afetado diretamente pela guerra na Ucrânia e as sanções à Rússia, que acabaram se tornando um “tiro saído pela culatra”, após a redução da oferta do gás russo afetando fortemente os preços no velho continente.
A tensão geopolítica continua grande na região, especialmente após dois misseis atingirem a Polônia, membro da OTAN e matarem duas pessoas, lançamento o qual foi negado por autoridades russas, mas tem o potencial de ser a deflagração de um conflito em escala continental, ou mesmo mundial.
De volta aos EUA, após as eleições de meio de mandato não “escorraçarem” os democratas do senado, mas os fazendo perder a câmara, onde o partido de Biden canta uma vitória pírrica, após projeções apertadas ao senado, o foco se volta à economia.
O PPI abaixo das expectativas se une ao CPI na mesma linha e crescem as projeções de juros menos intensos por parte do Fed e tal movimento, junto aos sinais emitidos pela China, incrementam o apetite pelo prêmio de maior risco, com impacto inicial nas ações de empresas americanas.
De volta ao Brasil, não se pode desprezar o papel daquilo que o PL tem se prestado para o próximo mandato, pois um relatório de contestação da eleição tem muito mais a ver com se demarcar território de uma forte oposição e evitar debandadas antecipadas nas casas, do que acreditar que tal movimento de alguma maneira vingue, pois não deve vingar.
Daí as atenções se voltam à PEC da transição e dos possíveis recuos especulados pelo mercado.
Atenção hoje às vendas ao varejo e produção industrial nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pelas vendas ao varejo nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos na sua maioria, no segundo dia do encontro do G20 e dados abaixo do projetado na China.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao minério de ferro, exceto cobre.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, numa breve esperança de melhora do cenário global em 2023.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,20%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,326 / -0,01 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / 0,792%
Dólar / Yen : ¥ 139,29 / 0,014%
Libra / Dólar : US$ 1,19 / 0,607%
Dólar Fut. (1 m) : 5334,41 / -0,37 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 13,91 % aa (-0,13%)
DI - Janeiro 24: 13,75 % aa (-1,22%)
DI - Janeiro 26: 12,81 % aa (-2,95%)
DI - Janeiro 27: 12,79 % aa (-3,03%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,0000% / 113.161 pontos
Dow Jones: 0,1676% / 33.593 pontos
Nasdaq: 1,4486% / 11.358 pontos
Nikkei: 0,14% / 28.028 pontos
Hang Seng: -0,47% / 18.256 pontos
ASX 200: -0,27% / 7.122 pontos
ABERTURA
DAX: -0,488% / 14308,29 pontos
CAC 40: -0,061% / 6637,59 pontos
FTSE: 0,258% / 7388,46 pontos
Ibov. Fut.: 0,68% / 114125,00 pontos
S&P Fut.: 0,34% / 4013 pontos
Nasdaq Fut.: 0,336% / 11944,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,08% / 117,62 ptos
Petróleo WTI: 0,18% / $87,08
Petróleo Brent: 0,53% / $94,36
Ouro: 0,31% / $1.784,19
Minério de Ferro: 2,78% / $97,35
Soja: -0,62% / $1.448,25
Milho: -0,79% / $661,50
Café: 1,44% / $159,00
Açúcar: 0,25% / $20,34