O nosso índice futuro fechou a semana em alta (+2,9%), quase batendo os 100mil pontos, principalmente com a instalação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara (que está sob a presidência de Felipe Francischini, do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro). Já na 6af, dia 08/03, o ministro da Economia Paulo Guedes havia noticiado que faltavam apenas 48 deputados, dos 308 necessários para a reforma da previdência.
Nem mesmo alguns indicadores negativos da economia doméstica, como a inflação vindo acima das projeções de mercado, e a atividade industrial bem abaixo, foram capazes de tirar o bom humor do mercado interno.
O Ibovespa Futuro segue numa tendência muito clara de alta, marcada pelas linhas tracejadas em verde, porém dentro de uma consolidação no curtíssimo prazo (marcado pelo retângulo em roxo, na parte superior a direita do gráfico abaixo). Maiores novidades envolvendo a reforma da previdência poderão impulsionar o índice para qualquer lado, e sendo para cima, rompendo o topo histórico e consequentemente a marca histórica dos 100 mil pontos.
Com o índice subindo, quase que por consequência o dólar acabou fechando a semana em queda(-1,1%), seguindo exatamente o mesmo movimento do índice DXY, que compara a moeda americana contra uma cesta de diversas outras moedas.
Olhando especificamente para o miniíndice do dólar, a figura de OCO (Ombro, Cabeça, Ombro, conhecido como um padrão de forte de reversão) se desfez, e o retângulo demarcado em rosa no gráfico abaixo, continua sendo uma região de suporte muito importante.
O dollar index (DXY) voltou ao intervalo que vinha trabalhando desde o início do ano, dado aos bons resultados da economia americana divulgados na semana que passou.
De acordo com a tabela abaixo, podemos ver como alguns ativos se comportaram na última semana, com a notória alta dos índices mais importantes do mundo.
Os índices americanos e o DAX depois de uma correção recente, voltaram a subir, e boa parte deles se encontram próximo ou dentro de uma região de resistência bem relevante, conforme gráficos abaixo. A tentativa de aproximação entre os EUA e China, e a postura mais dovish adotada pelo presidente do FED, deixam os mercados menos ansiosos. Contudo, ainda é necessário uma comprovação mais robusta relativo ao acordo comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo, e resultados mais expressivos de suas economias, para dissipar ou minimizar as atuais preocupações relativo ao desaquecimento global.
O preço do barril de petróleo seguiu os principais índices do mundo e fechou a semana com uma alta substancialmente expressiva, principalmente com os dados de estoques vindo bastante abaixo do projetado, e também com o número decrescente de sondas ativas nos EUA.
Olhando para o calendário econômico, a semana terá eventos importantes, como decisão da taxa de juros nos EUA e aqui no Brasil, índice de atividade industrial e vendas de casas usadas nos EUA. Sumarizamos abaixo, o calendário divulgado pela Investing.com, filtrando apenas os eventos que normalmente trazem mais volatilidade aos mercados.
Além disso, teremos a divulgação de resultados do 4o trimestre de 2018 de uma série de empresas, entre elas, SMLS3 (SA:SMLS3), BTOW3 (SA:BTOW3), LAME4 (SA:LAME4), CCRO3 (SA:CCRO3), entre outras.
Forte abraço, e... Bora pra cima !!!