Olá amantes da análise gráfica!!
Cenário mundial continua desafiador em praticamente todos os ativos de renda variável e, com isso, trago a análise de três ativos de suma importância dentro de suas atuações: o índice Nasdaq, o contrato futuro do Minério de Ferro negociado na China e o Bitcoin.
Nasdaq
Principal índice das “Bigtechs ” americanas, o Nasdaq segue em tendência de alta no longo prazo (tendência primária). Na última semana o índice ensaiou perder o fundo da LTA, porém encerrou na sexta acima desse nível com o auxílio do suporte da média móvel de 26 períodos. Em cenário otimista, na visão da análise técnica o índice deve seguir sua trajetória de alta. Não obstante, no gráfico diário o sinal de alerta segue ligado com a possibilidade de formação de um Pivô de Baixa. A perda dos 14.533 pontos pode trazer o índice para a região dos 14.190 pontos, com isso, os próximos movimentos serão cruciais para a manutenção do mercado de alta.
Minério de Ferro
O Minério de Ferro negociado na China ensaia recuperação após a desvalorização de impressionantes 53% desde a máxima em US$ 208,60 ocorrido em maio/21. Na visão gráfica de curto prazo, o contrato futuro da commodity encontrou suporte na região dos US$ 112,60, antigo suporte de out/20. As forças vendedoras seguem sob domínio, porém é possível um reajuste de preço que pode trazer o ativo a ser negociado na região dos US$ 134,00. Para uma reversão da tendência será necessária a confirmação do pivô de alta. Por fim, a vela de encerramento da última semana no gráfico semanal se assemelha a um “Martelo”, conhecido padrão de reversão altista de candlestick.
Bitcoin
Cripto mais negociada no mercado mundial, o Bitcoin vem realizando movimento corretivo da última jornada de alta iniciada em jun/21 até set/21. Temos dois cenários: após o movimento do topo histórico até o fundo de jun/21, temos nova alta até o topo de set/21 interrompido na retração de Fibonacci de 61,8% (linha em azul), no qual poderíamos entender que estamos diante de uma correção ABC, e assim sendo, com a perda dos US$ 28.500, a queda pode acelerar até a região dos US$ 17.400. Caso contrário, se a atual correção, que pode se estender até a região dos US$ 37.900, ganhar força na alta e romper o último topo em US$ 52.900, fica mas evidente a possibilidade da moeda digital testar sua máxima histórica na região dos US$ 65.000. É uma visão de médio prazo, portanto temos um viés indefinido nesse momento.
Com a versatilidade da análise técnica, conseguimos trazer o panorama de três mercados distintos.
Boa semana a todos
Antonio Siqueira
Analista de Investimentos, CNPI-T