A oferta limitada de boiadas associada ao período de início de mês, quando normalmente há maior demanda, mantém os preços sustentados.
Além disso, em algumas regiões as chuvas têm atrapalhado o transporte de bovinos, o que dificulta a aquisição de matéria-prima pelas indústrias. É o caso de Rondônia e do Pará, por exemplo.
No levantamento da última terça-feira (4/12), em São Paulo, o boi gordo subiu 0,3% e ficou cotado, em média, em R$149,50/@, a prazo, livre de Funrural. No estado, as programações de abate atendem em torno de cinco dias.
Destaque para a região de Goiânia-GO, onde a cotação subiu 1,5% na comparação com o fechamento de segunda-feira (3/12) e ficou, em média, em R$138,00/@, à vista, livre de Funrural.
A expectativa de maior escoamento de carne bovina explica este cenário.
A exceção ficou por conta da região de Três Lagoas-MS. Na praça, mesmo sem excesso de boiadas, esta ainda tem sido suficiente para atender a demanda.
Milho com cotações firmes
As cotações para o milho nessa primeira semana de dezembro seguem firmes, porém, sem expectativas de maiores valorizações até o final de 2018. Para o início de 2019 fica a projeção de possível retomada de alta dos preços do grão.
Por Felippe Reis e Pâmela Andrade (Scot Consultoria)