MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Onça inicia o dia cotado a US$1189 com forte desvalorização do petróleo no ultimo pregão, o qual Irã e Iraque vêm demonstrando forte resistência mediante proposta da Arábia Saudita de corte significativo na produção da OPEP, no intuito de quebrar dois anos seguidos de queda do preço da commodity, devido ao aumento das reservas e queda da demanda.
Sendo assim, onça valoriza no começo do pregão 0,82%, com valorização ao longo do mercado asiático e europeu.
No entanto, o ouro ainda esta sob efeito pós-eleições Donald Trump, com mercado de ações americano batendo fortes níveis de preço, registrando recordes de valorização, logo a onça ainda pode sofrer os efeitos do otimismo que vem a frente.
Por outro lado, só saberemos de fato as reais propostas e a forma de agir do novo presidente a partir de 20 de janeiro de 2017, logo, até lá, o otimismo por maior crescimento econômico seguirá sendo a máxima do mercado. No entanto, deve se observar quais serão os desdobramentos nos países emergentes, principalmente na China, que é um dos últimos motores da economia mundial no momento, ou seja, uma guerra comercial entre eles e os EUA, traria graves impactos ao desenvolvimento do comércio, logo, da expansão da economia não só dos emergentes, mas também da já fragilizada Europa e Japão.
Portanto, este momento de queda abaixo de US$1200, pode representar um bom momento de compra da onça, pensando no médio-longo prazo.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA– R$130,00 (Fechamento 25/11 1,01%)
DÓLAR
Cenário político volta a ser o foco do mercado, com as supostas gravações ilegais do ministro da cultura ao presidente Temer, colocando em xeque a estabilidade do governo, pelo menos no fogo das emoções.
Ontem (27/11), Rodrigo Maia (presidente da Câmara), Renan Calheiros (presidente do Senado), e Temer (presidente da República), chamaram os jornalistas para mostrar um pacto contra a proposta de anistia ao caixa 2, algo que tambem agitou o cenário politico interno, já que, a delação premiada da Oderbrecht impactará em 150 políticos, e esta lei, os protegeria de impactos legais.
Logo, a estabilidade do governo será estremecida nos próximos dias, mas ainda não vejo como suficiente para derrubar o presidente ou sua equipe economica, por outro lado, esta crise poderá deixar mais lento os passos de reforma fiscal do país.
Sendo assim, o que era para ser uma calma sexta-feira de Black Friday, se tornou um estouro de volatilidade no mercado, com dólar chegando a bater R$3,46, fechando a R$3,41, com valorização de 0,50%.
Para hoje mercado continuará a focar na reunião da OPEP, o qual decisão continua sendo pessimista, levando o petróleo para baixo, podendo fazer o dólar testar novamente níveis acima de R$3,45 no intraday.
Expectativa maior fica para amanhã com divulgação do PIB e confiança do consumidor americano.