Leia a seguinte carta:
Li em seu número de 19 de setembro um editorial elogiando o automóvel como uma carroça agrícola para transportar creme. Acho que você está um pouco equivocado nisso: um jornal agrícola tentando acabar com o animal mais gentil e útil que já tivemos ou teremos.
Não acho que soe bem elogiar o automóvel em um jornal de agricultores. Minhas objeções são: Primeiro. O custo. Um agricultor não pode comprar um que seja útil por menos de $1500 a $2000. O juros sobre esse valor a 6% seria $120 por um ano. A depreciação seria de 50%, ou $1000.
Segundo. Você teria que ter um motorista, já que nenhum peão comum de rancho poderia ser confiável para conduzi-lo. A maquinaria é muito complicada e precisa da melhor atenção.
Terceiro. O óleo é um grande item, e teríamos que comprá-lo da Standard Oil Co., já que não podemos produzi-lo nós mesmos. O agricultor pode criar seus potros e ocasionalmente vender um par com lucro, além de usá-los enquanto estão crescendo. Então, você diz que eles podem ir em qualquer tipo de estrada. Você não sabe nada sobre a capacidade deles, ou não diria isso.
Se você tivesse visto tantos atolados na lama e barrados em uma colina como eu, você seria mais sábio. Eles estão constantemente se estragando e te deixando na estrada, para ser rebocado até a garagem. Você não pode colocar nada dentro de um. Se quiser pegar algo, você tem que engatar o velho cavalo e a carroça. Eles são ótimos para aqueles que têm muito dinheiro e tempo.
Espero que você não tente nos colocar, caipiras, em mais problemas ao incentivar o uso do automóvel. Queremos algo que possamos criar nós mesmos, assim como a ração que o mantém em movimento. Assim como a bicicleta, eles são uma moda passageira e, como muitas outras, vão desaparecer. Vejo muitos dos nossos criadores de cavalos andando em automóveis e incentivando as pessoas a comprar seus "cavalos". Coerência, tu és uma jóia!
Como amigo dos agricultores, espero que você não favoreça o automóvel em detrimento do bom e velho servo, o cavalo. Em termos de economia, o automóvel não está no páreo. Ele é destruidor de estradas e uma ameaça para as pessoas que dirigem. Está ficando arriscado dirigir nas rodovias. As juntas de supervisores estão entregando nossas estradas para carros elétricos e automóveis. James Mii.i.ak. Dixon, Califórnia.”
Este documento que você acabou de ler foi escrito em outubro de 1908, para o editor do jornal Pacific Rural Press, Volume 76, quando a indústria automobilística estava nascendo e jornais de papel eram o principal veículo de mídia. Até parece ser muito tempo atrás, mas uma conta rápida deve te levar no máximo até o tempo de sua bisavó.
O século XX foi uma máquina de evolução tecnológica e guerras — que muitas vezes funcionaram como tração dessa evolução (mesmo que a um custo muito alto). O século XXI, por sua vez, não anda ficando para trás (tanto com guerras, quanto com evolução tecnológica).
Se o século XX nos presenteou com algumas inovações que mudaram o rumo da humanidade — carros, aviões, telefone, TV, antibióticos, computador pessoal e internet —, o século XXI, em apenas 2 décadas, já contribuiu com inúmeros avanços nas áreas de: telecomunicação, biotecnologia, inteligência artificial, blockchain, robótica, realidade virtual e aumentada e internet das coisas.
Mas a bola da vez é a Inteligência Artificial (IA) e vou te mostrar o motivo, na prática. A começar pela carta acima, que foi encontrada por mim em inglês. Claro, eu poderia perder uns 30 minutos transcrevendo e traduzindo a carta, mas preferi usar o ChatGPT que fez isso por mim em segundos.
Depois disso, perguntei pra ele quais as principais inovações tecnológicas do século XX, e ele fez uma lista das 6 melhores, que citei dois parágrafos acima, mas com ressalvas. Afinal, ele falou que a invenção da lâmpada foi uma delas, mas ela é uma invenção do século XIX (1879). E falou que os aviões foram inventados pelos irmãos Wright, uma clara afronta ao nosso querido Santos Dumont.
Em seguida, ele me falou quais as principais inovações do século XXI. Mas essas eu preferi reduzir aos setores de cada uma, já que foram muitas.
Por fim, perguntei para ele como a Inteligência artificial pode afetar nossas vidas. Até porque, é fato que parece que estamos diante de um novo marco para a humanidade. Ou, como Safi Bahcall definiu: um loonshot.
Um loonshot é definido como uma descoberta tecnológica que interrompe o tecido da sociedade, mas antes de ser aclamado mundialmente, é rejeitado, trivializado e demonizado. Ou seja, antes da IA ser completamente incorporada ao nosso cotidiano — como a eletricidade, carros, aviões e internet —, é bem provável que muita gente se mostre resistente. Inclusive, como aconteceu com todas essas outras tecnologias citadas, vai haver regulação estatal.
Mas a pergunta da década é: quão profundamente o nosso cotidiano será afetado?
Eu não sei. Por isso, para finalizar esse texto, resolvi perguntar para o ChatGPT. Tudo o que segue abaixo foi inteiramente escrito por ele, sem que eu trocasse nenhuma vírgula. Quanto a- você- cabe a reflexão.
“A Inteligência Artificial (IA) é uma área da ciência da computação que busca desenvolver sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem a inteligência humana. Essa tecnologia tem avançado rapidamente e está cada vez mais presente em nossas vidas, trazendo benefícios e impactando diversas áreas.
A IA possui o potencial de transformar a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Uma das principais vantagens da IA é a capacidade de processar grandes volumes de dados de maneira rápida e eficiente, permitindo análises e tomadas de decisão mais precisas. Isso pode ser especialmente útil em áreas como medicina, finanças e pesquisa científica, onde grandes quantidades de informações precisam ser analisadas e interpretadas.
Em termos práticos, a IA pode nos auxiliar em diversas tarefas cotidianas. Por exemplo, assistentes virtuais como a Siri, da Apple (NASDAQ:AAPL) (AAPL34 (BVMF:AAPL34)), e a Alexa, da Amazon (NASDAQ:AMZN) (AMZO34 (BVMF:AMZO34)), utilizam IA para entender e responder a comandos de voz, tornando mais fácil a realização de tarefas simples, como obter informações, fazer compras ou controlar dispositivos inteligentes em casa.
Além disso, a IA também tem o potencial de melhorar a eficiência e a produtividade no ambiente de trabalho. Por exemplo, chatbots alimentados por IA podem responder a perguntas frequentes de clientes em tempo real, liberando a equipe de suporte para lidar com questões mais complexas. Algoritmos de IA também podem analisar grandes quantidades de dados para identificar padrões e tendências, auxiliando na tomada de decisões estratégicas e no desenvolvimento de soluções mais eficazes.
A IA também está sendo aplicada em setores como transporte e mobilidade. Carros autônomos estão se tornando uma realidade, utilizando sistemas de IA para interpretar o ambiente ao redor e tomar decisões de direção. Isso tem o potencial de aumentar a segurança nas estradas e tornar o transporte mais eficiente.
No campo da saúde, a IA pode ajudar no diagnóstico precoce de doenças, analisando imagens médicas e identificando padrões que podem indicar a presença de condições como câncer ou doenças cardíacas. Além disso, a IA pode ser utilizada na descoberta de novos medicamentos, acelerando o processo de pesquisa e desenvolvimento.
Apesar de todas as vantagens da IA, também existem preocupações e desafios a serem considerados. Questões éticas, como privacidade e segurança dos dados, bem como o impacto no mercado de trabalho, são tópicos que precisam ser discutidos e regulamentados de forma adequada.
Em resumo, a IA tem o potencial de trazer inúmeros benefícios para nossas vidas, tornando tarefas mais fáceis, melhorando a eficiência e auxiliando na tomada de decisões. Com o avanço contínuo da tecnologia, é importante explorar e utilizar a IA de maneira responsável e ética, aproveitando seus benefícios enquanto enfrentamos os desafios que ela apresenta.”
PS: as imagens do texto também foram criadas com IA, usando o criador de imagens do Bing, que usa a plataforma DALL-E.