E a volatilidade segue dominando o mercado brasileiro de câmbio. Ontem, tivemos um dia que iniciou com o dólar em queda e fechou com o dólar em alta. A moeda chegou a ser vendida a R$ 5,3526 no câmbio comercial peja manhã e finalizou o dia cotada a R$ 5,4258 na venda com piora no exterior.
A inflação global, aperto das políticas monetárias e risco de recessão são as variáveis que estão direcionando o mercado de câmbio por aqui.
Provavelmente nesta semana, veremos a primeira alta de juros na Europa em muitos anos. Espero mesmo que subam os juros por lá, que já está atrasado. E é nesta expectativa que a paridade do euro com o dólar subiu e descolou de 1 para 1. Vamos ver o que falará mais alto, pois, no dia 27, será divulgada a taxa de juros do banco central dos EUA. Muitos participantes do mercado estavam considerando um aumento de 1 ponto percentual até semana passada, porém declarações de autoridades do Fed no sentido de manutenção de ritmo acalmaram os ânimos e levaram as apostas de volta para 0,75 ponto. Ainda assim, a inflação persistentemente alta nos EUA mantém a pressão para o Fed seguir puxando os juros para cima, reduzindo o ganho que o investidor pode receber ao aplicar em taxas de emergentes, como aqui (Selic está em 13,25% ao ano) e deve parar de subir antes do fim do ciclo norte-americano de restrição monetária.
O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu nesta segunda-feira, 18, em quadro de maior apetite por risco nos mercados globais em geral.
E aí vai uma boa notícia: A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,386 bilhão na terceira semana de julho de 2022. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,285 bilhões e importações de US$ 5,898 bilhões.
Nas três primeiras semanas do mês, o superávit chega a US$ 3,791 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 38,098 bilhões.
Bons negócios, turma, e força, Brasil!