Hoje, o dia promete volatilidade das boas. Dia de Ptax, quando comprados e vendidos “brigam” por suas posições.
Essa semana, tivemos uma hiper valorização do real depois que uma contração inesperada na economia dos Estados Unidos reduziu as apostas de investidores sobre os próximos aumentos de juros pelo banco central norte-americano, o Fed. E após o discurso de Jerome Powell na quarta feira.
Ontem, os vendedores de dólar dominaram o mercado de câmbio e empurraram a moeda a uma queda superior a 1%, no quarto pregão consecutivo de perdas que terminou com a cotação no menor valor em um mês, em meio à continuidade do desmonte de posições pró-dólar um dia depois de o Fed sinalizar abrandamento na alta dos juros. O dólar à vista fechou cotado em R$ 5,162 para venda.
A contração econômica dos EUA no segundo trimestre pode abrir espaço a um movimento mais comedido de juros pelo Fed. Isso seria bom para o real pois nosso diferencial de juros seria ainda maior. Um aperto monetário menos intenso por parte do Federal Reserve, que já aumentou os juros em 2,25 pontos percentuais desde março deste ano, poderia se mostrar um obstáculo para a valorização global do dólar, que geralmente é impulsionado quando os retornos da dívida soberana dos EUA aumentam.
A volatilidade de ontem, (na máxima, operou em R$ 5,2750) deve se repetir hoje, devido à Ptax.
Por aqui, hoje, conheceremos a taxa de desemprego, já nos EUA, o PCE (índice de preços) de junho, PMI de Chicago e confiança do consumidor de Michigan.
Bom final de semana, pessoal, e que agosto nos traga muitos lucros.