Bom dia, mercado do câmbio! Amanhã teremos feriado por aqui e mercado fechado. Dados fracos da economias da China (o PMI de serviços por lá caiu para sua leitura mais baixa desde dezembro) e risco de recessão na Zona do Euro fizeram o câmbio azedar ontem. Na Europa, o PMI composto caiu mais do que o esperado. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9756 na venda, em um movimento típico de fuga de risco, penalizando as moedas de países cujas divisas são atreladas a commodities, nosso caso.
Olhando para os EUA, o diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, disse que há espaço para pausar as altas de juros por lá, pelo menos por enquanto, mas que não significa que os juros vão cair. Waller afirmou que as taxas devem permanecer elevadas até a inflação retornar à meta de 2% de forma sustentável. O Fed aumentou os juros pela última vez no final de julho, elevando sua taxa para a faixa de 5,25% a 5,50%. Outra dirigente, Loretta Mester (Cleveland), comentou que o BC americano pode, inclusive, precisar "ir um pouco além" no aperto monetário para controlar os preços.
Por aqui, o mercado segue desconfiando das metas fiscais e de zerar o déficit do orçamento.
Hoje no calendário econômico temos aqui no Brasil o IGP-DI mensal de agosto e o fluxo de capital estrangeiro. Nos EUA, acompanharemos a balança comercial de julho e os PMI de agosto. Também sairá o livro Bege (relatório das condições econômicas de cada um dos 12 distritos do Fed). Esse relatório é utilizado pelo comitê de política monetária para decisão de taxa de juros. Haverá ainda discurso de Logan, do Fed. Na Europa teremos as vendas do varejo de julho, PMI de construções de agosto e também discurso de McCaul, do BCE.
Muito lucro, ótimos negócios a todos e desejo um feriado abençoado.