Bom dia, turma do câmbio! Essa semana vamos operar na expectativa da decisão de juros, na quarta-feira, aqui no Brasil. Nossa Selic, atualmente em 13,75% deve ser mantida ainda nesta reunião, para iniciar os cortes apenas no segundo semestre. Mas o governo e alguns setores da economia seguem pressionando para que os cortes já tenham início nesta reunião.
Vamos acompanhar se o nosso Banco Central autônomo cederá às pressões ou manterá “pé firme” em suas convicções. Dados para abaixar os juros já temos. O Copom ainda deve manter a taxa Selic, mas deve indicar no comunicado sinais de que a situação da economia melhorou. A meta de inflação deve ser citada, assim como o avanço do projeto de lei do arcabouço fiscal, que tramita no Senado, o que ainda traz alguns riscos.
Na semana passada, o dólar encerrou cotado a R$ 4,8196. Houve um movimento natural de ajuste de posições e realização de lucros no mercado doméstico, induzido pelo sinal predominante de alta da moeda americana em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities.
O fluxo exportador e especulador mantém a liquidez no mercado de câmbio e estanca a possibilidade de uma alta expressiva do dólar. Argumentos pró-real não faltam: a conjuntura internacional favorece o real ao combinar pausa de alta de juros nos EUA (pelo menos por enquanto) e estímulos monetários na China. Além disso, temos o avanço do arcabouço fiscal e obviamente a revisão pela S&P do rating do Brasil.
No calendário econômico para hoje veremos no Brasil o tradicional boletim Focus. Nos EUA feriado, Juneteenth é um feriado nacional americano que comemora a emancipação dos afro-americanos escravizados.
Bons negócios, excelente semana e muito lucro!