O dia nos mercados financeiro globais foi tenso e marcado por fortes oscilações negativas, nos principais ativos negociados.
A situação ” surreal ” criada na semana passada na Europa em virtude do NÃO do Reino Unido em ficar no Bloco Europeu, criou um astral pesado e um certo desanimo em boa parte dos envolvidos, diretos e indiretos, na rotina especulativa global.
Os desafios a serem enfrentados pela "Novo Bloco Europeu” são grandes, mas NÃO são menores do que os desafios que os Ingleses terão que enfrentar daqui para frente.
Dentro deste "mar de incertezas” o mercado não poderia oscilar de forma diferente ao que foi visto.
Ordens de vendas foram deflagradas e a caça a portos seguros, ficou notório.
Acredito que ainda teremos um curto período à frente, recheado de emoções especulativas, assim sendo, cautela e conservadorismo nas apostas mercadológicas, tem que ficar no radar.
No caso do café, o dia foi dentro do previsível.
Baixas nos terminais internacionais em alinhamento ao cenário macroeconômico, mas o sentimento geral que pairou no ar durante as operações é de que o mercado poderá buscar forças no quadro fundamental, para sair do "olho do furacão” da crise europeia.
A bolsa que regula o robusta/conilon sofreu mais do que o esperado já que o terminal fica em Londres e, aí, o pessimismo acabou contagiando tudo e todos.
No lado interno o dia foi lento.
As colheitas do arábica avançam, mas não existe liquidez proporcional aos trabalhos nem ao momento vivido.
No conilon os trabalhos estão se encerrando, mas sem volume ofertado.
Resumindo, independente de bolsa, dólar ou Reino Unido o mercado cafeeiro interno ainda carece e muito de adrenalina e negócios.