O dia nos mercados globais foi lento e marcado por curtas oscilações na maioria dos ativos negociados.
Investidores, mais uma vez, já ajustando suas apostas no mercado resolveram colocar “panos quentes” nas volatilidades e dessa forma, nada de grandioso foi visto ou especulado.
No caso do café, o dia foi até certo ponto surpreendente.
Após a abertura de processo em Brasília de impeachment da presidente Dilma, o mercado financeiro no Brasil operou de forma positiva, indicando claramente, que na visão dos investidores, poderá ter surgido, nesse processo, uma luz no fim do túnel.
Resultado a Bovespa subiu forte e o dólar escorregou com força.
Dentro deste cenário mercadológico, as bolsas para o café operaram de forma animada e o campo positivo de forma notória, acabou saindo prevalecido já que dólar em baixa é sinal claro, de bolsas em alta.
Vamos torcer para que essa pegada compradora continue a ser vista e assim, quem sabe, o campo positivo possa ficar sendo “figurinha fácil” daqui até o final do ano.
No lado interno a paradeira é grande e sem sinal de reversão no curtíssimo prazo.
O setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas deixando as praças de comercialização dentro de um grande vazio de ofertas e expectativas.
Com relação ao clima, tudo indica, que teremos nos próximos dias a continuidade deste cenário mais úmido nas regiões produtoras.
Vale ressaltar, que no caso do ES, a situação é tensa já que as recentes chuvas não tiveram força para reverter os estragos, mas, sim, apenas estancaram um quadro de piora do complexo cenário produtivo se vislumbrarmos 2016.
Resumindo, no ES, temos mais perguntas que respostas…