Os preços futuros do café tiveram uma semana sem direcionamento definido, alternando altas e baixas, mas com pouca volatilidade. Na Bolsa de Nova York, o vencimento março/19 do contrato "C" subiu 135 pontos, negociado a US$ 1,1230 por libra-peso. Na ICE Europe, o contrato jan/19 do café robusta fechou ontem a US$ 1.609 por tonelada, com queda de US$ 2.
Segundo analistas, os momentos de enfraquecimento do dólar em relação ao real contribuíram para sustentar as cotações cafeeiras. A divisa cedeu após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ter considerado que as taxas de juros no país estão próximas à neutralidade, não devendo haver muitas variações futuras.
Ontem, porém, os analistas indicaram que houve um movimento de correção do dólar na comparação com o real depois das quedas recentes e a moeda fechou a sessão de quinta-feira, 29 de novembro, a R$ 3,8575, com valorização de 0,9% na semana.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que deve chover forte amanhã entre São Paulo e metade do Sul de Minas Gerais por causa de uma frente fria no oceano afastada da costa. Ocorrerão pancadas durante todo o dia e possibilidade de temporais e altos acumulados. Para as demais áreas do Sudeste, a previsão é de pancadas a partir da tarde, em meio a um dia com muita nebulosidade.
No mercado físico, os agentes permanecem afastados e os negócios calmos. Os preços oscilaram acompanhando as cotações internacionais e também pouco variaram. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ 442,45/saca e a R$ 329,47/saca, com altas de 1,6% e 0,3% respectivamente.