A forte queda internacional pressionou os valores do café arábica nos últimos dias. Assim, segundo pesquisadores do Cepea, o ritmo de negócios continua lento. Nessa terça-feira, 13, o Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 435,63/saca de 60 kg, baixa de 2,2% em relação à terça anterior, 6. Quanto às exportações brasileiras de café, seguem firmes, atingindo novo recorde nesta temporada (2018/19). Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café), em outubro, os embarques totais (considerando-se grão verde, torrado e moído e solúvel) somaram 3,7 milhões de sacas, avanço de 20% em relação a setembro e de 29% frente a outubro do ano passado. A quantidade embarcada em outubro foi a maior mensal, tomando-se como base toda a série histórica do Cecafé, iniciada em 1990.
ARROZ: INDÚSTRIA SEGUE RETRAÍDA E PREÇO, EM QUEDA NO RS
A comercialização de arroz em casca no Rio Grande do Sul está em ritmo lento e as cotações continuam em baixa, conforme indicam dados do Cepea. De modo geral, beneficiadoras mostraram pouco interesse por novas aquisições, dando preferência para o arroz depositado em seus armazéns para repor o estoque, ao invés de comprar arroz “livre” (armazenado nas propriedades rurais). Outras estão trabalhando com estoque de casca já adquirido anteriormente. Do lado vendedor, apenas orizicultores com necessidade de “fazer caixa” estiveram presentes no mercado spot. De 6 a 13 de novembro, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, caiu 0,8%, fechando a R$ 42,36/sc de 50 kg na terça-feira, 13. Na parcial deste mês (de 31 de outubro a 13 de novembro), a queda foi de 2,33%.
ALGODÃO: COM POUCOS AGENTES ATIVOS NO SPOT, INDICADOR OSCILA
De um lado, cotonicultores seguem atentos ao beneficiamento da safra 2017/18 e aos embarques, sendo que a maioria desses agentes disponibiliza no spot lotes não aprovados em contratos. De outro, indústrias buscam lotes com boas características e de pequenos volumes, complementando os recebimentos já agendados. De acordo com informações do Cepea, esse cenário de “queda de braço” entre agentes tem levado os preços da pluma a oscilarem nos últimos dias. De 6 a 13 de novembro, o Indicador do algodão CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu leve 0,28%, fechando a R$ 2,9506/lp nessa terça-feira, 13.
MAÇÃ: NEGÓCIOS SÃO MAIS VOLUMOSOS E PREÇOS SOBEM
As vendas de maçãs foram mais volumosas na semana passada e, assim, as cotações subiram, de acordo com informações do Hortifrúti/Cepea. O valor médio da gala Cat 1 miúda foi de R$ 48,60/cx de 18 kg em Vacaria (RS), 3% superior ao do período anterior. Segundo colaboradores, o início do mês e o consequente maior poder aquisitivo dos consumidores elevaram a demanda. Assim como nas últimas semanas, a procura tem sido maior para a variedade gala e para os calibres mais miúdos. No entanto, as frutas de caroço já começam a concorrer com as maçãs no mercado, sendo que esse cenário deve se intensificar em dezembro, com a maior colheita dessas frutas.