Em uma semana esvaziada e de pouca volatilidade em função do feriado do Dia de Ação de Graças, ontem, nos Estados Unidos, os preços do café recuaram nos mercados internacionais em meio ao ambiente externo de aversão ao risco.
O mercado acionário norte-americano se mostrou negativo, em especial por causa dos papéis de tecnologia e dos varejistas, com balanços trimestrais abaixo do esperado. A queda do petróleo também pressionou as outras commodities.
Na Bolsa de Nova York, o contrato "C" com vencimento em março de 2019 recuou 220 pontos, cotado a US$ 1,1410 por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento janeiro de 2019 do café robusta encerrou o pregão de ontem a US$ 1.610 por tonelada, com declínio semanal de US$ 36.
O dólar comercial voltou a se valorizar frente ao real devido à continuidade do fluxo de saída de investidor estrangeiro do Brasil, que foi motivada pela percepção de uma piora do clima de negócios em âmbito global. A divisa fechou ontem a US$ 3,8067, com valorização de 1,8%.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que a combinação de um sistema de baixa pressão atmosférica com a umidade vinda do Norte forma nuvens carregadas e gera precipitações sobre a Região Sudeste.
No mercado físico, os preços acompanharam o ritmo internacional e se desvalorizaram, com os agentes se mantendo afastados das negociações. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 438,82/saca e a R$ 330,00/saca, com desvalorizações de 0,5% e 1,3% respectivamente.