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Café: Preço Médio do Arábica Sobe Mais de 70 Reais/Sc em Março

Publicado 08.04.2020, 12:05
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Os preços do café arábica subiram com força em março, e as altas têm se mantido neste início de abril, mas em menor intensidade. Segundo colaboradores do Cepea, os aumentos são reflexo da demanda aquecida e de preocupações com a oferta. Em março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do café tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 556,28/saca de 60 kg, avanço de 74,31 Reais por saca (ou 15,4%) em relação à de fevereiro. Mesmo com o fechamento de cafeterias e restaurantes, a demanda por café segue firme na maior parte dos países consumidores (inclusive no Brasil), devido à estocagem de produtos e ao fato de que as pessoas passaram a consumir mais café dentro dos próprios lares. Esse cenário, por sua vez, tem estimulado compradores a adiantar seus pedidos, aumentando a demanda nos portos. Do lado da oferta, além das preocupações com possíveis complicações logísticas – especialmente com a redução do número de contêineres disponíveis para a exportação do grão –, a baixa disponibilidade do produto nos países produtores (devido ao período de entressafra) tem levado ao consumo dos estoques de passagem nos tipicamente consumidores. Quanto ao robusta, as cotações estão oscilando neste início de abril. Os valores mensais da variedade também avançaram em março, mas em menor intensidade do que os do arábica. A média do Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 foi de R$ 320,77sc de 60 kg, 4,1% maior do que a de fevereiro. Os fundamentos para a valorização do robusta são semelhantes aos registrados para o arábica. A demanda mais aquecida e as preocupações quanto à oferta, especialmente depois que o governo do Vietnã ordenou isolamento social de 15 dias, em decorrência da pandemia, o que paralisou as negociações no país e poderia afetar o abastecimento.

ARROZ: INDICADOR RENOVA MÁXIMA NOMINAL

Os preços de arroz em casca continuam em alta no Rio Grande do Sul, renovando os patamares recordes nominais da série histórica do Cepea, iniciada em 2005. Esse cenário tem sido observado apesar de a colheita já ter ultrapassado metade da área no estado, que é responsável por mais de 2/3 da oferta nacional. Segundo colaboradores do Cepea, consumidores do produto beneficiado passaram a adquirir volumes maiores, forçando o varejo a se abastecer do atacado e, por sua vez, dos engenhos beneficiadores. Além disso, os preços obtidos com as exportações também estão em elevação, impulsionados pela maior taxa de câmbio, o que mantém o interesse de vendedores. Porém, produtores estão retraídos, apostando na continuidade das valorizações. Entre 31 de março e 7 de abril, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada), subiu 2,7%, fechando a R$ 53,36/sc de 50 kg nessa terça, 7, novo recorde nominal.

ALGODÃO: RITMO DE NEGÓCIOS ESTÁ LENTO E PREÇOS OSCILAM

Neste início de abril, o mercado de algodão em pluma segue em ritmo bastante lento, com os preços registrando pequenas oscilações. No geral, vendedores estão mais ativos do que compradores. Segundo colaboradores do Cepea, agentes de indústrias não demonstram interesse por novas aquisições, devido à baixa demanda do varejo e às incertezas sobre as vendas nas próximas semanas. Com isso, nem mesmo os comerciantes conseguem realizar negócios, como as vendas “casadas”. A maioria das indústrias – fiações, tecelagens, malharias ou confecções – está paralisada e/ou reduziu significativamente a produção. Vendedores, por sua vez, disponibilizam lotes no spot e esperam ofertas de preços de compradores. Alguns produtores estão flexíveis nos valores, mas outros estão firmes, especialmente para a pluma de qualidade superior. Vale considerar que há vendedores que buscam por pagamentos rápidos (sobre rodas) para garantir o recebimento. Neste cenário, entre 31 de março e 7 de abril, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 0,95%, fechando a R$ 2,8684/lp na terça-feira, 7. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), algumas indústrias estão convertendo parte de suas produções para a fabricação de máscaras e outros produtos hospitalares para doação. Além disso, as empresas também estão tomando outras medidas para contribuir neste momento de pandemia.

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