As cotações do café robusta continuam em alta nos mercados externo e interno. Os futuros da variedade ainda são impulsionados pelo aumento da demanda, aquecida especialmente pelo alto preço do arábica e pelos entraves logísticos no Vietnã, o maior produtor e exportador mundial de robusta. Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, produtores nacionais estão relativamente retraídos, à espera de nova valorização, cenário que tem reforçado o movimento de alta doméstico, mas limitado a liquidez. Nessa terça-feira, 21, o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 782,11/sc, forte avanço de 4,86% frente ao dia 14 – a retirar no Espírito Santo.
ARROZ: INDICADOR OPERA PERTO DA ESTABILIDADE
As negociações do arroz em casca estão em ritmo lento. Os preços, por sua vez, vêm registrando pequenas oscilações, operando perto da estabilidade. Desde o início deste mês, o Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS operou entre as casas dos R$ 74,00 e R$ 76,00/saca de 50 kg – entre 14 e 21 de setembro, especificamente, houve recuo de apenas 0,08%, fechando a R$ 74,88/sc. Para as próximas semanas, agentes do setor avaliam se os preços no Rio Grande do Sul podem voltar a encontrar sustentação. Isso porque as exportações apresentaram bom desempenho nos últimos dois meses e a paridade de importação passou a ficar acima do valor interno.
ALGODÃO: PREÇO CAI E RETOMA PATAMAR DE MEADOS DE AGOSTO
As cotações da pluma estão em queda no mercado brasileiro e retornaram ao patamar observado em meados de agosto deste ano, conforme apontam dados do Cepea. Nessa terça-feira, 21, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, fechou a R$ 5,1864/lp, baixa de 1,96% entre 14 e 21 de setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem do aumento na oferta de pluma no spot nacional – devido ao avanço do beneficiamento – e também das desvalorizações externas.