As cotações domésticas do café arábica apresentaram acentuada queda em julho, o primeiro mês da safra 2019/20. Entre 28 de junho e 31 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, recuou 31,38 Reais por saca (ou -7,3%). Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio da desvalorização externa da variedade e da queda do dólar frente ao Real em alguns dias específicos. Quanto ao robusta, as cotações domésticas também apresentaram queda significativa no acumulado de julho, em linha com a oferta elevada no Brasil e o movimento de baixa dos valores externos do grão. Entre 28 de junho e 31 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 recuou 19,51 Reais por saca (ou 6,6%).
ARROZ: COM BAIXA LIQUIDEZ E PRESSÃO COMPRADORA, INDICADOR RECUA EM JULHO
O ritmo de comercialização de arroz em casca esteve lento no Rio Grande do Sul em julho. Segundo colaboradores do Cepea, indústrias estiveram cautelosas para novas aquisições, principalmente na primeira quinzena, devido ao fraco desempenho das vendas do beneficiado e à pressão dos setores atacadista e varejista por menores preços. Do lado vendedor, orizicultores negociaram lotes apenas para “fazer caixa” e atender a compromissos de safra. Nesse cenário, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, recuou 1,27% em julho, fechando a R$ 42,90/sc de 50 kg no dia 31. A média de julho, de R$ 43,08/sc de 50 kg, foi 2% menor do que a de junho/19 e 2,9% inferior à de julho/18 (valores atualizados pelo IGP-DI de junho/19). Já nos últimos sete dias (30 de julho a 6 de agosto), o Indicador registrou ligeira alta de 0,37%, fechando a R$ 43,06/sc nessa terça-feira, 6.
ARROZ: COM BAIXA LIQUIDEZ E PRESSÃO COMPRADORA, INDICADOR RECUA EM JULHO
O ritmo de comercialização de arroz em casca esteve lento no Rio Grande do Sul em julho. Segundo colaboradores do Cepea, indústrias estiveram cautelosas para novas aquisições, principalmente na primeira quinzena, devido ao fraco desempenho das vendas do beneficiado e à pressão dos setores atacadista e varejista por menores preços. Do lado vendedor, orizicultores negociaram lotes apenas para “fazer caixa” e atender a compromissos de safra. Nesse cenário, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, recuou 1,27% em julho, fechando a R$ 42,90/sc de 50 kg no dia 31. A média de julho, de R$ 43,08/sc de 50 kg, foi 2% menor do que a de junho/19 e 2,9% inferior à de julho/18 (valores atualizados pelo IGP-DI de junho/19). Já nos últimos sete dias (30 de julho a 6 de agosto), o Indicador registrou ligeira alta de 0,37%, fechando a R$ 43,06/sc nessa terça-feira, 6.
MELÃO: COM MENOR CALIBRE, AMARELO SE DESVALORIZA
As cotações do melão amarelo caíram novamente no Vale do São Francisco (BA/PE) na última semana (29/7 a 2/8). No mercado regional, a fruta a granel – que compõem a maior parte das vendas – teve preço médio de R$ 0,62/kg no período, 19% menor do que o da semana anterior. De acordo com colaboradores do Hortifruti/Cepea, as noites com ventos e temperaturas mais baixas registradas nas primeiras semanas de julho reduziram o calibre da fruta em muitas localidades. Dessa forma, até mesmo os melões com melhor qualidade se desvalorizaram no Vale (SA:VALE3). Já no Rio Grande do Norte/Ceará, o preço médio do melão oscilou pouco. O amarelo tipos 6 e 7 foi vendido por R$ 21,50/cx de 13 kg, em média, na última semana, queda de 4% frente ao período anterior.