Grande parte dos produtores de café arábica está retraída das negociações, devido ao recuo acentuado das cotações nos últimos meses e às expectativas de uma temporada 2019/20 satisfatória. Assim, segundo informações do Cepea, o ritmo de negócios de café arábica continua lento. Em relação aos preços, o arábica tem se desvalorizou nesta parcial de janeiro, devido à queda dos valores na Bolsa de Nova York (ICE Futures). Nessa terça-feira, 15, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 402,67/saca de 60 kg nessa terça-feira, recuo de 3,08% entre 28 de dezembro de 2018 a 15 de janeiro de 2019.
ALGODÃO: DISPARIDADE ENTRE COMPRADOR E VENDEDOR LIMITA NEGÓCIOS
A comercialização de algodão em pluma continua lenta no mercado spot, apesar da volta de agentes às negociações nos últimos dias, de acordo com pesquisadores do Cepea. O motivo para a baixa liquidez é a disparidade entre os preços de compra e venda. Compradores têm indicado preços inferiores aos de vendedores, mesmo para o produto de boa qualidade. Alguns cotonicultores, por sua vez, estão focados nos embarques dos contratos e também no semeio da nova temporada. Entre 8 e 15 de janeiro, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, caiu 1,3%, fechando a R$ 2,9431/lp na terça-feira, 15. Na parcial de janeiro, a baixa é de 4%.
MANGA: 2019 COMEÇA COM PREÇOS ELEVADOS
As cotações da manga iniciaram este ano em alta, de acordo com pesquisas do Hortifruti/Cepea. De 7 a 11 de janeiro, na praça de Petrolina/Juazeiro (PE/BA), a palmer foi comercializada a R$ 1,93/kg, em média, e a tommy, a R$ 1,82/kg, fortes aumentos de 29% e 34%, respectivamente, frente aos valores praticados na semana anterior. O preço da palmer também subiu em Monte Alto/Taquaritinga (SP), 28%, com média de R$ 1,00/kg. As elevações foram resultado, sobretudo, da baixa oferta nas regiões produtoras, mas agentes do atacado também apontam uma retomada na demanda dos consumidores.