Os contratos futuros do café tiveram desempenho negativo nesta semana. Em meio à baixa volatilidade, à falta de novidades nos fundamentos e ao desinteresse de agentes, o fortalecimento do dólar deu o direcionamento ao mercado.
Na Bolsa de Nova York, ontem, o vencimento março/18 do contrato "C" recuou 160 pontos, negociado a US$ 1,0595 por libra-peso. Na ICE Europe, o contrato com vencimento em março/18 do café conilon fechou a US$ 1.563 por tonelada, com recuo de US$ 35.
O avanço da moeda dos EUA, esta semana, foi motivado pelo aumento das preocupações com a relação comercial entre os norte-americanos e a China, depois que uma executiva chinesa do setor de telecomunicações foi presa, no Canadá, a pedido do governo de Donald Trump.
A alta do dólar também foi influenciada pelo mal-estar com a indefinição sobre um corte da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pela não realização de leilão do Banco Central diante da saída de capitais do Brasil. Ontem, a moeda foi cotada a R$ 3,8751, subindo 0,5% na semana.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que o tempo ficará instável no sábado na maioria do Sudeste devido à influência de uma frente fria próxima ao litoral do Espírito Santo. Ocorrerão fortes pancadas de chuva entre Minas Gerais e o Estado capixaba, com risco de temporais e granizo.
Ainda segundo o serviço meteorológico, chove fraco, de maneira isolada, entre o leste e o litoral de São Paulo. No centro-oeste paulista, o tempo fica firme e há predomínio de sol. Na faixa leste de Minas e São Paulo até o Rio de Janeiro, a temperatura diminui ainda mais, ao passo que tem leve queda na área interiorana da Região Sudeste.
No mercado físico, também houve pouca liquidez, com os agentes permanecendo retraídos. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta foram cotados R$ 429,43/saca e a R$ 318,91/saca, com declínios de 0,7% e 2% respectivamente.