A valorização do dólar e o declínio das cotações do petróleo influenciaram negativamente o mercado das commodities nesta semana, entre elas o café. Os fundos de investimento que operam na Bolsa de Nova York continuam carregando elevado saldo líquido vendido, o que contribuiu para a desvalorização do Contrato C.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado ontem a R$ 3,2865, com alta de 0,9% em relação à última sexta-feira. O câmbio seguiu a tendência internacional de valorização da moeda norte-americana – o que tende a depreciar as commodities – e também foi impactado pelas notícias que mostram dificuldades políticas para a votação da reforma da Previdência.
Em Nova York, o vencimento março de 2018 do contrato C encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1,2290, com desvalorização de 665 pontos ante o fechamento da semana anterior. Na ICE Futures Europe, o contrato janeiro/2018 do café robusta caiu US$ 23, e foi cotado a US$ 1.730 por tonelada.
Segundo a Climatempo, o tempo deve permanecer chuvoso na região Sudeste do Brasil. Até o domingo (10), os maiores volumes acumulados, da ordem de 100 milímetros, estão previstos para as metades norte dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, incluindo a região do Cerrado.
O mercado físico nacional manteve-se com baixa liquidez, situação que deve predominar até o final do mês. Ontem, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 447,65/saca e a R$ 368,79/saca, com desvalorização de, respectivamente, 2,5% e 1,8% na comparação com o fechamento da semana passada.