As chuvas mais consistentes na maior parte das regiões produtoras de café no encerramento de setembro favoreceram as lavouras, sobretudo as do estado de São Paulo e do Sul e Cerrado de Minas Gerais. Agentes consultados pelo Cepea relataram a abertura de ótimas floradas. Avaliação da Fundação Procafe, inclusive, indica que esta pode ser a principal florada da safra 2023/24. Ainda assim, agentes aguardam mais uma floração significativa na primeira quinzena de outubro. Esse cenário trouxe certo alívio aos cafeicultores e gerou otimismo entre agentes quanto à produção, o que, por sua vez, resultou em queda nos preços do café arábica.
Em setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, recuou 57,40 Reais/sc (ou 4,3%), fechando o dia 30 a R$ 1.286,80/saca de 60 kg. No geral, as cotações se mantiveram relativamente firmes ao longo do mês, na casa dos R$ 1.280,00. Isso porque o retorno das chuvas e a abertura de novas floradas em todas as regiões cafeeiras trouxeram melhores condições, mas a diminuição de estoques é um fator de preocupação e que ainda dá sustentação às cotações. Já no mercado externo, os futuros do arábica se alteraram com força no mês. Em setembro, os estoques da ICE Futures (Bolsa de Nova York) chegaram ao menor volume em 23 anos. Assim, o contrato Dezembro/22 do arábica encerrou o mês a 221,55 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 5,8% em relação ao último dia útil de agosto.
Assim como verificado para o arábica, os valores do robusta recuaram ao longo de setembro. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima encerrou o dia 30 de setembro a R$ 737,73/sc, recuo de 1,6% em relação ao último dia útil de agosto. O tipo 7/8 fechou a R$ 738,91/sc no dia 30, baixa de 1,4% na mesma comparação. Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o contrato Setembro/22 terminou o mês a US$ 2.274/tonelada, queda de 13 pontos em comparação ao último dia útil de agosto. A comercialização dos cafés ocorreu de forma pontual ao longo de setembro e envolveram pequenos volumes. Enquanto produtores de robusta buscaram segurar seus estoques em busca de preços maiores, compradores estiveram afastados do spot, adquirindo apenas quando necessário.
Assim como verificado para o arábica, os valores do robusta recuaram ao longo de setembro. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima encerrou o dia 30 de setembro a R$ 737,73/sc, recuo de 1,6% em relação ao último dia útil de agosto. O tipo 7/8 fechou a R$ 738,91/sc no dia 30, baixa de 1,4% na mesma comparação. Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o contrato Setembro/22 terminou o mês a US$ 2.274/tonelada, queda de 13 pontos em comparação ao último dia útil de agosto. A comercialização dos cafés ocorreu de forma pontual ao longo de setembro e envolveram pequenos volumes. Enquanto produtores de robusta buscaram segurar seus estoques em busca de preços maiores, compradores estiveram afastados do spot, adquirindo apenas quando necessário.