Brasil mais uma vez seguindo na contramão, enquanto o Nasdaq alcançava suas máximas. Hoje, já de cara, temos um indicador crucial para o Brasil, o IBC-br, também conhecido como pré-PIB. Estamos prontos para entender como esses números moldarão nosso cenário financeiro.
Eu sou Mário Vilas Boas, e esta é o antes da boletada, a sua leitura matinal preferida.
Os "Fed boys" continuam tentando conter o otimismo exagerado nos mercados, mas parece que suas palavras não estão sendo muito ouvidas!
O mercado tem sua própria lógica, como diz a máxima antiga! Apesar dos indícios de que os cortes podem demorar mais e serem menos intensos, o mercado parece ignorar esses sinais, buscando suas máximas. Isso cria um terreno fértil para os especuladores que desejam impulsionar os preços para colher lucros, adicionando uma dose extra de volatilidade às bolsas.
Um suspiro de alívio nos EUA! O temido shutdown, que seria um calote do governo americano, foi adiado mais uma vez, com o congresso chegando a um acordo e adiando para março a nova data.
Vemos recorrentemente esse problema nos Estados Unidos, onde o governo ultrapassa o orçamento e precisa de aprovação para um novo, resultando na ativação da máquina de imprimir dólares e gerando mais inflação. Não é muito diferente do Brasil, porém a diferença é que aqui aumentamos os impostos, enquanto lá imprimem dólares!
A volta dos IPOs - o CEO da B3 (BVMF:B3SA3) declarou que o Brasil é a bola da vez para receber recursos externos e que vê 100 empresas prestes a fazer IPO, com previsão para iniciar já no segundo semestre.
Ótima notícia para os investidores, tanto do mercado em geral quanto especialmente para os investidores da B3. Se as previsões do CEO se concretizarem, teremos novas empresas trazendo mais liquidez e, é claro, oportunidades. Ainda somos relativamente pequenos, e o mercado agradece a entrada de novas empresas, que podem enriquecer nossa bolsa.