A Petrobras (SA:PETR4) vendeu quase metade de sua participação de 71 por cento em BR Distribuidora (SA:BRDT3) e privatizou a companhia.
Menos uma empresa nas mãos do Estado e menos uma subsidiária tirando o foco da maravilhosa Petro. E agora? O que será da nova BRDT privada?
Rapidamente, o problema de BRDT é a margem menor do que suas competidoras Cosan (SA:CSAN3) e Ultrapar (SA:UGPA3).
Os otimistas dirão que, sem as amarras das estatais (licitação, burocracia, …), BRDT tem o caminho livre para crescer sua margem até o nível das privadas – uns +30 por cento.
Mas a promessa é a mesma da época do IPO. A mesmíssima.
Ok, agora é mesmo mais provável que grandes fundos organizem a gestão da companhia e permitam ganhos de produtividade.
Tudo está lindo na apresentação de Powerpoint – mas estará lindo nas mesas de negociação com os enormes egos dos terninhos da Faria Lima?
Pra mim, tudo depende do preço.
A 11,5x Ebitda, BRDT negocia ao mesmo nível das desinteressantes Cosan e Ultrapar.
Muita coisa está embutida nesse preço. Muita melhora já passou do Powerpoint para o preço de mercado.
Ao preço atual, preferimos observar. BRDT está muito na moda, nas capas dos jornais.
Nos parece valer muito mais a pena comprar Petrobras (com melhor margem, ótima gestão e vendendo ativos) a 7x Ebitda crescendo +30 por cento ao ano (e recebendo os 11,5x de BRDT).
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