CENÁRIO DE MERCADO
O fim do mês mantém a característica de baixo volume de operações e possibilidade de maior volatilidade. A resposta do mercado na sexta-feira à minirreforma proposta pelo presidente Temer foi positiva, mas não o suficiente para recuperar as perdas no Ibovespa, após um início de semana conturbado.
A política deve continuar a focar a atenção dos investidores, porém a última semana do ano deve repetir a queda de volume e de operações, principalmente com o feriado de Natal nos EUA e Reino Unido caindo nesta segunda-feira.
O dólar no mercado internacional recua mais fortemente devido ao baixo volume, enquanto as bolsas na Europa abrem positivas, após um fechamento negativo na Ásia, com destaque para o Nikkei, em queda devido à valorização do Yen frente ao dólar.
Ainda na expectativa com os movimentos da OPEP, o petróleo opera em alta, porém com dificuldade de rompimento em NY dos US$ 55 o barril.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
O fim de ano reserva uma agenda mais restrita em termos de indicadores econômicos, porém fechamos o ano com destaque aos dados fiscais brasileiros, onde projetamos novamente déficits primários e nominais, após os superávits recentes com a repatriação de recursos.
A semana também reserva o desemprego, mais um indicador que corrobora com o cenário de afrouxamento monetário mais intenso do que o iniciado pelo Banco Central e o IGP-M, onde mesmo a pressão sazonal de dezembro deve manter o índice mais controlado do que o observado no mesmo período em 2015.
CENÁRIO POLÍTICO
Entre a tentativa de reeleição de Rodrigo Maia à presidência da câmara, a qual pode desestabilizar parte da base do governo, as denúncias internacionais contra a Odebrecht e a minirreforma proposta pelo presidente Temer, a situação continua tensa no Brasil.
Além disso, o posicionamento do STF, com prazo para explicações da reforma da previdência à câmara, ao senado e ao executivo marcam mais um conflito entre os poderes, como tem se alastrado desde 2015.
Por enquanto, a perspectiva de reforma anima os investidores, o que pode ser observado fortemente na curva de juros, porém as aprovações no congresso parecem cada vez mais difíceis em face ao atual cenário. Portanto, um contexto próximo da aprovação da PEC 55, dificilmente teremos em breve.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2703 / -0,65 %
Euro / Dólar : US$ 1,05 / -0,057%
Dólar / Yen : ¥ 117,06 / -0,230%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,016%
Dólar Fut. (1 m) : 3275,10 / -1,09 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,60 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 11,12 % aa (-0,18%)
DI - Janeiro 21: 11,42 % aa (-0,09%)
DI - Janeiro 25: 11,70 % aa (-0,26%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,19% / 57.937 pontos
Dow Jones: 0,07% / 19.934 pontos
Nasdaq: 0,28% / 5.463 pontos
Nikkei: -0,16% / 19.397 pontos
Hang Seng: -0,28% / 21.575 pontos
ASX 200: -0,28% / 5.628 pontos
ABERTURAS
DAX: 0,000% / 11449,93 pontos
CAC 40: 0,000% / 4839,68 pontos
FTSE: 0,000% / 7068,17 pontos
Ibov. Fut.: 0,000% / 59081,00 pontos
S&P Fut.: 0,000% / 2260,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,000% / 4942,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,05% / 86,29 ptos
Petróleo WTI: 0,00% / $53,02
Petróleo Brent:0,00% / $55,16
Ouro: 0,00% / $1.133,30
Aço: -1,12% / $662,00
Soja: -0,52% / $18,97
Milho: -0,43% / $345,75
Café: -2,12% / $136,15
Açúcar: -0,06% / $18,15