O volume de animais em pé exportados pelo Brasil em 2018 praticamente dobrou em relação ao ano anterior. Segundo dados da Secex, em 2017, o País embarcou pouco mais de 407 mil cabeças, saltando para 790 mil cabeças no ano passado. Os maiores destinos dos animais brasileiros foram Turquia, Egito e Líbano, justamente países que, geralmente, preferem realizar o abate do gado conforme suas próprias diretrizes. As exportações brasileiras de animais em pé, além de ocorrerem para fornecer boi para abates específicos, são voltadas também para atender demandantes à procura de gado com boa genética para reprodução, como é o caso do Paraguai. Em relação à arroba, de acordo com pesquisas do Cepea, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa registra média de R$ 152,18 nesta parcial de janeiro (até o dia 30), 1,3% acima da de dezembro/18 e 3,8% maior que a de janeiro/18.
SUÍNOS: PREÇOS DO VIVO E DA CARNE SEGUEM EM QUEDA NO MERCADO INTERNO
Os preços do suíno vivo e da carne continuam em queda no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de baixa se intensificou na segunda quinzena do mês, especialmente nesta última semana de janeiro, influenciado principalmente pela retração da indústria frigorífica na compra do animal vivo e pelo enfraquecimento da demanda interna pela carne. De acordo com colaboradores do Cepea, as despesas da população, típicas do mês, somadas às férias escolares e às altas temperaturas, têm reduzido o consumo da proteína suína e, consequentemente, aumentado a pressão frigorífica para tentar baixar os preços do suíno vivo, limitando a compra de animais.
BANANA: PREÇOS ELEVADOS DA PRATA IMPULSIONAM PROCURA POR NANICA
Com os preços da banana prata em alta, consumidores aumentaram a procura por nanica nos últimos dias, elevando em 6% os valores da variedade no Norte de Minas Gerais entre 21 e 25 de janeiro. Ainda assim, as cotações da prata seguem acima das da nanica, cenário típico para esta época do ano. No mesmo período de comparação, a prata foi vendida a R$ 1,70/kg na praça mineira, valor 2,4 vezes maior que o da nanica. Vale destacar que a demanda mais fraca, devido às férias escolares e aos menores envios de cargas para as escolas e creches, continua afetando o mercado de banana. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, as vendas tendem a aumentar a partir do início de fevereiro, quando as aulas devem se iniciar.