Em novembro, as exportações brasileiras de carne bovina in natura seguiram registrando bom desempenho, o que, segundo pesquisadores do Cepea, ajuda a explicar os patamares máximos atingidos pela arroba bovina no mercado doméstico. Em novembro, foram embarcadas 155,58 mil toneladas de carne bovina, recuo de 8,75% frente ao volume exportado em outubro (de 170,49 mil toneladas – número ajustado positivamente nesta semana), mas 19,15% acima do de novembro/18, segundo a Secex. Quanto à receita em moeda nacional, alcançou o recorde de R$ 3,14 bilhões, altas de 7,61% frente a outubro/19 e de 60% na comparação com novembro do ano passado, ainda tendo como base os dados da Secex. O recorde do faturamento em moeda nacional é explicado pelo alto volume exportado associado ao dólar elevado (média de R$ 4,16 em novembro).
SUÍNOS: COMPETITIVIDADE DA CARNE SUÍNA FRENTE À DE BOI É A MAIOR DA SÉRIE
A competitividade da proteína suína frente à bovina registrou, em novembro, o maior patamar da série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2004. Quanto ao frango, por outro lado, a carne suína perdeu competitividade, porque, segundo dados do Cepea, essa proteína se valorizou mais que a avícola no mês. A carcaça suína esteve 5,6 Reais/kg mais barata que a carcaça casada bovina em novembro, elevação de 54,3% na competitividade frente à verificada no mês anterior. Na comparação com o frango, a carcaça suína ficou 3,41 Reais/kg mais cara de outubro para novembro, ampliando a diferença em 2,6%.