Ainda que São Paulo não concentre o maior rebanho brasileiro, o estado registra a produtividade mais elevada do País, seguida por Mato Grosso, o maior produtor de animais e exportador de carne do Brasil. Segundo dados do IBGE, no segundo trimestre deste ano, a produtividade paulista atingiu 260,57 quilogramas de carne por animal, em média (considerando os abates de boi, vaca, novilho e novilha), 1,13% superior à registrada no primeiro trimestre de 2018 e 5,94% maior que a média Brasil, de 245,68 kg/animal no segundo trimestre deste ano. Em Mato Grosso, a produção de carne por animal entre abril e junho foi de 259,40 kg, 0,84% acima da observada no trimestre anterior e 5,58% superior à média brasileira.
SUÍNOS: EXPORTAÇÃO ELEVADA SUSTENTA PREÇOS NO BRASIL
As exportações brasileiras de carne suína in natura seguem em ritmo de recuperação neste segundo semestre. A média diária de embarques da proteína na parcial de outubro (nove dias úteis) é de 2,86 mil toneladas, a maior desde novembro/16, segundo dados da Secex. Essa quantidade é 13% maior que a de setembro/18 e supera em 24% a de outubro/17, período em que a Rússia ainda figurava como o principal destino da carne brasileira. Conforme colaboradores do Cepea, o maior volume de carne suína escoado ao exterior tem enxugado a oferta da proteína no mercado doméstico e, consequentemente, elevado os preços internos. Para o animal vivo, verificam-se valorizações em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Na parcial do mês (até o dia 17), a média do preço do suíno negociado na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), de R$ 3,81/kg, subiu 3,6% frente à do mês anterior. Na Grande Belo Horizonte, a elevação nos preços foi de 3,7%, a R$ 3,96/kg. Ponte Nova (MG) foi a região que apresentou a alta mais expressiva, de 5,1%, com a média a R$ 4,00/kg nesta parcial de outubro.
MANGA: PREÇO DA TOMMY SOBE 54% EM LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA
Após quase dois meses de quedas consecutivas, os preços da manga tommy subiram com força no Vale do São Francisco (PE/BA) e em Livramento de Nossa Senhora (BA). Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, as altas estão atreladas à expressiva redução da oferta da variedade em Livramento e ao volume controlado no Vale (SA:VALE3). Além disso, produtores comentam que a demanda pela tommy segue firme, contribuindo para as valorizações. Assim, entre 8 e 11 de outubro, o preço da variedade no Vale do São Francisco registrou alta de 40% frente à média da semana anterior, para R$ 0,85/kg. Em Livramento, a valorização foi ainda mais expressiva: de 54%, a R$ 0,86/kg.