Com os preços da carne em queda, frigoríficos tentam ofertar valores menores aos pecuaristas para a compra de animais para abate. Ainda que, de modo geral, a oferta de bois prontos seja considerada limitada, alguns pequenos lotes têm sido negociados, pressionando as médias da arroba nos últimos dias. A frequência menor das efetivações de lotes maiores, que geralmente ocorrem nos preços mais altos, também têm influenciado as oscilações. Entre 17 e 24 de janeiro, o Indicador ESALQ/ BM&FBovespa (SA:BVMF3) do boi gordo caiu 1,5%, indo a R$ 145,00 nessa quarta-feira, 24.
SUÍNOS: MENOR DEMANDA SEGUE PRESSIONANDO COTAÇÕES
As cotações de praticamente todos os produtos suínos acompanhados pelo Cepea caíram nestes últimos dias, pressionadas pela menor demanda, que persiste desde dezembro, e também pelo ritmo lento de embarques neste início de ano. No atacado da Grande São Paulo, entre 17 e 24 de janeiro, a carcaça comum se desvalorizou 4,3%, passando a R$ 5,51/kg na quarta-feira, 24. A carcaça especial, na mesma região, passou para R$ 5,86/kg no dia 24, queda de 3,1%. Quanto aos cortes, os preços também recuaram no estado paulista. O lombo, que vinha sendo negociado a patamares altos, devido ao maior consumo no final do ano, foi o produto mais desvalorizado, 3,9% em sete dias, a R$ 10,08/kg na quarta.
MELÃO: COM VOLUME INTERNO ELEVADO, COTAÇÕES CAEM
Os preços do melão pele de sapo caíram nas regiões produtoras acompanhadas pelo Cepea. Esse cenário se deve ao elevado volume da variedade e à queda nos envios para a Europa, que resultaram em excedentes no mercado interno. A comercialização, por sua vez, deve continuar restrita nas próximas semanas.