Os mercados de animais para reposição, para abate e também de carne com osso seguem firmes neste final de agosto. Segundo pesquisadores do Cepea, as ofertas são consideradas baixas frente ao interesse de compra, que tem aumentado, mas pontualmente. Com isso, os preços do bezerro, do boi magro, do boi gordo e da carne vêm se sustentando. Apesar do cenário parecer favorável ao pecuarista, agentes ligados à atividade de cria, de recria e de engorda não se mostram satisfeitos com os valores que estão sendo obtidos com a venda de seus animais, ainda conforme levantamento do Cepea.
SUÍNOS: Baixa oferta eleva com força médias do vivo em agosto
Os preços do suíno vivo seguem em alta no mercado independente. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso continua vindo da oferta restrita de animais em peso ideal para abate. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a média da parcial de agosto (até o dia 27) está em R$ 8,39/kg, forte aumento de 9,3% em relação à de julho. Trata-se do maior avanço mensal desde agosto de 2014, quando a variação atingiu 9,5% – naquela época, as cotações vinham sendo influenciadas por vendas mais aquecidas da carne – que elevaram com força a demanda de frigoríficos por novos lotes – e pela oferta enxuta, ainda conforme pesquisadores do Cepea.
BATATA: Colheita normaliza e preços recuam
Levantamento da equipe Hortifrúti/Cepea mostra que, na última semana, o preço médio da batata tipo ágata especial foi de R$ 100,50/sc de 25 kg no atacado de São Paulo, recuo de 10,18% frente ao do período anterior; em Belo Horizonte (MG) e no Rio de Janeiro, as baixas foram de 8,91% e 11,64%, com respectivas médias de R$ 89,02/sc e R$ 96,81/sc. Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, a queda é atribuída sobretudo à normalização do ritmo de colheita, favorecida pelo tempo mais firme. Além disso, a proximidade do período de fim de mês tende a enfraquecer a demanda pelo produto.