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Boi: Indicador Sobe e Atinge Recorde Nominal

Publicado 19.09.2019, 15:30
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Na terça-feira, 17, o Indicador do boi gordo ESALQ/B3 fechou em R$ 160,40, o maior valor diário, em termos nominais, da série divulgada pelo Cepea, iniciada em 1994. Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do animal está atrelada ao bom ritmo das exportações, que tem elevado a demanda de frigoríficos por novos lotes. Além disso, a oferta de animais prontos para abate está relativamente baixa, impulsionando as cotações da arroba. Apesar do recorde nominal registrado na terça-feira, em termos reais (considerando-se os efeitos da inflação), o fechamento diário atual ainda é bastante inferior à média mensal de abril de 2015, de R$ 189,89 (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). Já nessa quarta, 18, o Indicador recuou, fechando a R$ 157,90, estável frente à quarta anterior, 11.

SUÍNOS: PRODUÇÃO SE INTENSIFICA NO SEGUNDO TRIMESTRE

A firme demanda por carne suína neste ano elevou o abate de animais entre abril e junho de 2019 para 11,39 milhões de cabeças, 5,2% acima do registrado no mesmo intervalo de 2018, de acordo com a Pesquisa Trimestral de Pecuária divulgada pelo IBGE. No trimestre, maio teve o melhor desempenho, com pouco mais de 4 milhões de suínos abatidos, aumento de 29,4% frente a maio de 2018. De acordo com colaboradores do Cepea, com a maior liquidez e os preços mais elevados no mercado da proteína, suinocultores não seguraram animais nas granjas, o que acabou influenciando na redução de 0,7% no peso médio das carcaças entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, fechando o período a 89,79 quilos na média nacional. Dentre os estados brasileiros que elevaram os abates, Minas Gerais se destacou com 509,4 mil cabeças abatidas em maio, o maior número para o estado desde o início da série histórica do IBGE, em janeiro de 1997. Vale lembrar que Minas Gerais é o quarto maior produtor de suínos do País.

MANGA: OFERTA AUMENTA E PREÇOS SINALIZAM QUEDA

Com o aumento da oferta em algumas regiões produtoras, os valores das mangas tommy e palmer sinalizam queda. Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, esse cenário já era esperado para o mês de setembro, devido à intensificação da colheita, principalmente no Nordeste. Esse contexto tem preocupado mangicultores, já que as exportações para alguns demandantes, como a União Europeia, estão em ritmo lento, e que a colheita segue ocorrendo nas regiões produtoras. Já para os Estados Unidos, os embarques estão mais firmes: de agosto até a primeira semana de setembro, o volume enviado ao país já é 21,4% maior do que o exportado no mesmo período do ano passado, conforme dados do National Mango Board.

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