Enquanto entre julho e agosto o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (mercado paulista) operou na casa dos R$ 310 e R$ 320, agora em setembro, está entre R$ 300 e R$ 310. Inclusive, o Indicador chegou a ficar abaixo dos R$ 300 neste mês – nessa quarta-feira, 22, fechou a R$ 299,30 e, no dia 15, a R$ 295,00, o menor patamar nominal desde 25 de janeiro deste ano, quando esteve a R$ 294,95. No acumulado da parcial de setembro, o Indicador registra queda de 4,5%. Em julho, o Indicador teve pequena alta de 0,43%, mas, em agosto, o recuo foi de 2%. Segundo pesquisadores do Cepea, diante das incertezas geradas pelo anúncio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no início deste mês e da consequente suspensão dos envios de carne brasileira à China – maior destino internacional da proteína –, agentes de mercado se afastaram das aquisições de novos lotes para abate, resultando em queda das cotações.
SUÍNOS: PODER DE COMPRA AUMENTA FRENTE AO MILHO
Com a desvalorização mais intensa do milho frente às baixas nos preços do suíno vivo na parcial deste mês, o poder de compra de suinocultores paulistas e catarinenses avançou pelo segundo* mês consecutivo. Em relação ao farelo de soja, por outro lado, o poder de compra diminuiu, visto que as cotações do derivado da soja aumentaram. Pesquisadores do Cepea afirmam que, no mercado independente de suíno, apesar dos recentes avanços, as cotações tiveram forte queda no início de setembro, pesando sobre a média da parcial do mês.