Apesar de alguns ajustes positivos, o cenário predominante ainda é de pressão de baixa para o mercado do boi gordo.
O final da safra, que normalmente acontece entre maio e junho, ”atrasou” devido ao bom volume de chuvas e a boa situação das pastagens, o que permitiu que o pecuarista conseguisse segurar por mais tempo a boiada na fazenda.
Assim, o que se observa agora é uma maior oferta de animais terminados, consequência da diminuição da capacidade de suporte das pastagens.
Em São Paulo, a referência para o macho terminado ficou em R$125,50/@, à vista, livre de Funrural, na última quarta-feira (12/7). Apesar da estabilidade frente ao último fechamento, a referência está 15,8% menor quando comparada ao início do ano.
No estado, as escalas de abate giram em torno de seis dias.
No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$8,34/kg, estabilidade frente ao último fechamento.
Alta nas exportações de carne bovina in natura na primeira semana de julho
Segundo dados do Ministério da Indústria Comércio exterior e Serviços, na primeira semana de julho foram exportadas 25,0 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento total de US$106,0 milhões de dólares.