Com Felipe Fabbri
Com menor oferta de fêmeas, demanda interna e externa aquecidas e margens interessante à indústria, os preços no mercado do boi gordo subiram na primeira quinzena de setembro. Mercado de reposição também tem firmeza à cotação, mas em menor intensidade, o que diminuiu o ágio do bezerro na parcial de setembro. Na exportação, o volume diário embarcado na parcial de setembro é bem superior ao registrado em agosto. União Europeia e Reino Unido suspenderam a compra de carne de fêmeas.
Mercado do boi gordo em SP encerrou semana com alta acumulada e estabilidade
Nesta sexta-feira, 13 de setembro, o mercado do boi gordo em São Paulo fechou a semana com preços estáveis em relação ao dia anterior, mas com uma alta acumulada ao longo da semana. Durante os últimos dias, a cotação da arroba do boi gordo subiu R$10,00/@, revelando a combinação de baixa oferta e boa demanda.
A média das escalas de abate estão para sete dias, indicando um mercado firme. O escoamento consistente da carne bovina e a oferta limitada estão sustentando os preços, com possíveis ajustes no curto prazo.
Mercado de Boi Gordo no RS apresentou queda nas cotações
O mercado do boi gordo no Rio Grande do Sul apresentou queda nos preços de todas as categorias na região de Pelotas no último dia da semana, refletindo uma maior oferta de animais. Na região Oeste, os preços ficaram estáveis.
A retirada do gado para o início do plantio tem aumentado a disponibilidade de bovinos, o que pressionou as cotações em algumas regiões do estado. As escalas de abate estão confortáveis, o que também contribuiu para o ajuste nos preços.
Oeste do Rio Grande do Sul
Na região, os preços seguiram estáveis. As escalas de abate atendem a sete dias, garantindo um ritmo regular para os frigoríficos.
Região de Pelotas
Na região, houve queda nas cotações ao longo da semana e nesta sexta-feira a cotação do boi gordo recuou R$0,10/kg, a da vaca caiu R$0,20/kg e a da novilha de R$0,70/kg. As escalas de abate seguiram em torno de sete dias.
Essa diminuição nos preços ocorreu após um período de maior demanda por gado vindo de fora, principalmente do Brasil Central. Com o aumento da oferta local, os frigoríficos reduziram as compras externas, o que estabilizou as escalas e contribuiu para a queda das cotações.