Por Guilherme Ibelli e Thayná Drugowick
Em São Paulo, com as programações de abates relativamente tranquilas, considerando o cenário vigente, alguns frigoríficos ficaram fora das compras na manhã da última segunda-feira (21/6).
Com isso, o volume de negócios foi menor e os preços ficaram estáveis em relação à sexta-feira (18/6).
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi, vaca e a novilha gordos foram negociados, respectivamente, em R$317,00/@, R$294,00/@, e R$310,00/@, preços brutos e a prazo. Para bovinos que atendem o mercado internacional, os negócios podem chegar até R$325,00/@, preço bruto e à vista.
Já na região Norte de Mato Grosso, a baixa oferta de boiadas resultou em alta de R$2,00/@ para o boi gordo e R$1,00/@ para a vaca e novilha gordas.
Na região de Marabá, no Pará, os frigoríficos ofertaram R$1,00/@ a mais para a vaca gorda na comparação com o último fechamento (18/6). Para o boi e novilha gordas os preços ficaram estáveis.
Relação de troca com o caroço de algodão
Em São Paulo, atualmente são necessárias 6,97 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada do caroço de algodão. Mesmo com o boi gordo subindo 2,9% em junho/21, na comparação com o maio desse ano, a relação de troca com o insumo piorou 12,7% no período, devido ao aumento maior na cotação do caroço.